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Politica Brasil
Terça - 31 de Outubro de 2006 às 10:17

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O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), prometeu uma oposição "dura e enérgica" ao segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que a reeleição não significa "anistia aos crimes cometidos", mas admitiu a chance de diálogo com o Planalto para tratar da agenda de futuras reformas. Tasso também ressaltou a força política que Geraldo Alckmin conquistou nas eleições presidenciais. O tucano citou o ex-presidenciável como possível nome para assumir a presidência do partido.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, ao admitir a abertura do diálogo, entretanto, o tucano mandou um recado direto: "os governadores José Serra e Aécio Neves são incooptáveis pelo governo", em referência a um eventual pacto com os governadores eleitos em São Paulo e Minas Gerais.

Os tucanos Aécio Neves e José Serra estão conversando com o intuito de buscar, em torno das bancadas mineira e paulista do PSDB no Congresso, manter interlocução sobre os interesses dos Estados e também definir o "perfil da oposição" ao presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva. Aécio Neves conversou com Lula e afirmou que o Estado está aberto para o diálogo a fim de "construir novos caminhos".

"Não precisamos autorizar nenhum governador a conversar com o presidente da República, é uma conversa institucional e necessária". As declarações de Tasso foram dadas em resposta ao aceno do governo para uma aproximação com partidos de oposição.

"Não se corta o diálogo, o que não se abre são portas para cooptação, coalizão e alianças. Não se abre mão de uma oposição enérgica e que não se entenda que a eleição significa anistia para crimes".

Ele afirmou que manterá as ações em curso na Justiça Eleitoral contra a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. "Ninguém vai ficar impune, e nem nós vamos aceitar, por causa das eleições".

Tanto o PSDB quanto o PT concordam sobre a necessidade da reforma política. No entanto, não há unanimidade ainda quanto aos métodos pelos quais as reformas devem se dar. O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirmou que pretende discutir a reforma política a partir de "coisas concretas" e afirmou não vai enganar ninguém quanto a definição se os votos serão distritais e mistos.





Fonte: Terra

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