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Internacional
Quinta - 19 de Outubro de 2006 às 00:27

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Um juiz equatoriano ordenou hoje a apreensão dos bens da empresa brasileira E-vote e proibiu a saída do Equador de seu representante no país, Santiago Murray, devido às denúncias de um suposto crime de informática no fracassado processo de apuração rápida dos votos nas eleições gerais de domingo.

O juiz Jaime Santos disse a jornalistas que ordenou a apreensão dos bens da firma, especialmente seus computadores. A decisão atende ao pedido feito na terça-feira pelo promotor Washington Pesántez, que iniciou uma investigação sobre a empresa brasileira por um suposto crime interferindo no processo eleitoral equatoriano.

Pesántez comandou na terça-feira uma operação policial para revistar os escritórios da E-vote em Quito, para coletar informações que possam contribuir para sua investigação.

O advogado independente Stalin Raza registrou uma queixa contra a empresa brasileira e pediu à Promotoria que investigue as causas da paralisação da apuração de votos na madrugada de segunda-feira.

A E-vote foi contratada pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) para que a apuração rápida, mas seu sistema caiu e ela não pôde completar seu trabalho.

O TSE rescindiu na segunda-feira o contrato e anunciou que cobraria uma multa, além de processar a empresa por perdas e danos.

Funcionários da empresa brasileira disseram ao promotor Pesántez que o sistema caiu, aparentemente, por uma incompatibilidade com os dados do TSE. A E-vote teria explicado a dificuldade antecipadamente ao TSE, mas o tribunal não teria dado importância ao problema.

Segundo o último boletim da apuração oficial, que chegou a 90,17% dos votos, Noboa mantém o primeiro lugar, com 26,29%, à frente do esquerdista Rafael Correa, que está com 22,99%. Com o resultado, os dois disputarão o segundo turno, dia 26 de novembro.




Fonte: Terra

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