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Politica Brasil
Quarta - 18 de Outubro de 2006 às 07:21

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Durante o horário eleitoral no rádio, na manhã desta quarta-feira, o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, apresentou projetos para a geração de energia e prometeu transformar o Brasil "no maior pólo energético" do mundo. O tucano Geraldo Alckmin, por sua vez, falou sobre habitação e se apresentou como o governador que promoveu "o maior plano habitacional da América Latina".

O horário petista abriu a propaganda no rádio pela manhã apresentando dados da pesquisa Datafolha, divulgada ontem à noite, no Jornal Nacional, da Rede Globo. "Lula tem 60% dos votos válidos e Geraldo, 40%", disse o narrador. "20 pontos? Não é brinquedo, não", comemorou.

O programa do PT disse que o Lula foi o candidato que "recuperou a economia e colocou o Brasil nos trilhos". Segundo os petistas, Lula vai transformar o Brasil em uma grande potencia energética.

"Lula afastou o fantasma da crise do apagão, vai construir sete novas hidrelétricas e ampliar as que já existem. Com Lula, o Brasil conquistou a auto-suficiência em petróleo e está investindo em combustíveis alternativos como o Biodiesel e o H-Bio", disse o narrador.

Associando a geração de energia com o crescimento da economia, Lula prometeu colocar o Brasil no topo do mundo na questão energética. "Um País como o nosso não pode ser pensado de forma tímida, afinal o nosso potencial é maior que a maioria dos países do mundo. Temos de usar esse potencial para gerar emprego, crescimento e riquezas. Estamos desenvolvendo o biodiesel, que fará de nós a maior potência energética do mundo", prometeu o candidato.

Segundo o PT, Lula não teve "medo de enfrentar a crise e apresenta as melhores propostas para o País continuar crescendo". Entre os projetos de Lula estão a construção de sete hidrelétricas, do segundo maior parque de energia eólica do mundo, de cinco plataformas de petróleo e em novas usinas de biodiesel e no H-Bio.

No final do programa, os petistas criticaram o programa habitacional de Geraldo Alckmin e desmentiram a afirmação do candidato de que teria implantado o maior programa habitacional da América Latina. "De 2001 a março de 2006, quando foi governador de São Paulo, Alckmin construiu apenas 90.920 casas. O restante foi construído na gestão de (Mário) Covas. Seja humilde, Geraldo, e assuma que o maior programa habitacional da América Latina de grande não tem nada", criticou o narrador.

O tucano, por sua vez, falou justamente sobre habitação durante seu programa nesta quarta-feira. Destacando a construção de 225 mil casas e outras 55 mil em construção, Alckmin foi apresentado como o "administrador que comandou o maior programa habitacional da América Latina".

Os tucanos também fizeram menção ao dia do médico. "E o Alckmin vai cuidar do Brasil com olhar e mão de médico", assegurou o narrador. "Por sinal, hoje é o dia do médico e fica aqui o nosso cumprimento a todos os médicos do País", completou.

"O que o nosso País mais precisa mesmo é de emprego e obras em sua cidade. A indústria produzindo mais e a sua vida melhorando. Vamos investir pesado na habitação, com casas para quem mais precisa. Eu sei como fazer porque já fiz como governador e agora quero fazer como presidente", afirmou Alckmin.

O horário do PSDB destacou que, a partir do programa implantado por Alckmin e Covas, as casas passaram a ser sorteadas no local da entrega, com o acompanhamento da população. "Antes, só conseguia casa quem tinha padrinho político", comparou o narrador tucano. "E a escritura sai no nome da mulher, porque a mãe nunca abandona os filhos", completou.

Alckmin prometeu facilitar o acesso ao financiamento da Caixa Econômica Federal para quem ganha até três salários mínimos. "A Caixa vai priorizar o povo mais pobre, que mais precisa do governo", disse.

Por fim, o tucano prometeu incentivar os mutirões da casa própria, com o governo "entrando com o dinheiro e apoio técnico e os moradores se reunindo para construir as casas". "Isso sim que é governar com a força do povo", destacou o horário do PSDB.

O ex-governador de São Paulo assegurou, ainda, que realizará programas de urbanização de favelas nas capitais brasileiras, em parceria com prefeitos e governadores e prometeu acabar com as casas de taipa do norte e nordeste. "Uma parte do dinheiro vai vir do orçamento e a outra a gente vai conseguir cortando o desperdício, que é muito grande", finalizou.





Fonte: Terra

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