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Internacional
Sexta - 22 de Setembro de 2006 às 21:19

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As vítimas e familiares dos atentados de 7 de julho de 2005 em Londres se sentem esquecidos pelas autoridades porque contam com um precário apoio psicológico e indenizações que chegam a conta-gotas, segundo um informe oficial publicado nesta sexta-feira.

Logo depois que quatro terroristas suicidas realizaram atentados contra o transporte público da capital britânica que deixaram 52 mortos, muitas das famílias se viram confrontadas com a falta de informação sobre seus entes queridos devido a um sistema de assistência ineficaz, segundo uma das conclusões do informe feito pelos ministros do Interior, John Reid, e da Cultura, Tessa Jowell, no qual isentam de críticas os serviços médicos, que prestaram um tratamento satisfatório aos feridos mais graves.

"Não resta dúvida de que vidas foram salvas", enfatizam os ministros no documento que analisa a resposta dos serviços de assistência às vítimas dos piores atentados já cometidos em Londres.

De qualquer maneira, centenas de afetados não foram atendidos in loco e muitos deles não foram registrados como vítimas, segundo o relato de testemunhas no qual se baseia o documento.

Os responsáveis pelas pasta do Interior e Cultura reconhecem que, caso ocorra uma crise similar, as pessoas que precisarem devem ter um acesso fácil à informação e ao apoio e destacam a necessidade de aprender com os erros cometidos.

Paralelamente, as vítimas entrevistadas denunciaram a dificuldade vivida para obter suas indenizações, num processo que denunciaram como "lento, burocrático e traumático".

Por outro lado, o London Resilience Forum, uma instância que reagrupa os serviços de socorro da prefeitura, também apresentou nesta sexta um informe no qual recorda que todas as redes de telefonia móvel ficaram foram de serviço depois dos atentados.

O incidente não afetou significativamente o trabalho de resgate, já que os socorristas operam com rádio, mas aumentou a angústia das vítimas e familiares que tentavam entrar em contato.





Fonte: AFP

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