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Meio Ambiente
Sexta - 15 de Setembro de 2006 às 18:12
Por: André Xavier

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O número de focos de queimadas no Estado de Mato Grosso diminuiu em 30% durante o período proibitivo de 15 de julho a 15 de setembro, em relação ao mesmo período do ano passado.

O anúncio foi feito a jornalistas durante uma entrevista coletiva pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Marcos Machado, na tarde desta sexta-feira (15.09), na sede da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-MT).

Segundo Marcos Machado, a previsão dos técnicos era de uma redução de 15%, levando em conta a intensificação da campanha contra queimadas e o trabalho de Educação Ambiental, porém, a redução do número de focos atingiu o dobro. “Se algum proprietário de áreas onde foi identificado foco de queimadas pensar que ninguém ficou sabendo certamente ele terá uma surpresa em breve”, disse Machado.

Ele explicou que muitos desses proprietários ainda pensam que se não vêem algum veículo da Sema fiscalizando sua propriedade estão a salvo de notificações e multas. Com a implantação do nosso “Olho ecológico”, onde a varredura de uma área é feita por satélite, é fácil verificarmos o foco, cruzarmos a localização com a planta fundiária da região e identificar o proprietário da área para notificá-lo exigindo explicações sobre o fato”, afirmou o secretário.

Com a apresentação do balanço, pelo segundo ano consecutivo Mato Grosso deixará a incômoda posição de líder do ranking nacional de queimadas(a primeira posição é assumida pelo Pará).

Marcos Machado alertou no entanto, que embora o período proibitivo tenha terminado, qualquer queimada continua dependendo da norma legal de comunicar o local e apresentar a justificativa à Sema e ao Ibama, pagar uma taxa e executá-la. Além disso, deve fazer a queimada durante o período noturno, desde que não causem perigo à saúde.

Durante o período foram registrados 12.937 focos de calor em todo o Estado. De janeiro até hoje, foram totalizados 16.537 focos. Houve uma redução de 38% em relação ao mesmo período do ano passado.

O secretário lembrou que o sistema de fiscalização, com a ajuda da tecnologia, agora é mais preciso e menos dispendioso que no passado. O secretário atribuiu a redução da incidência de focos ao trabalho de Educação Ambiental, já que os veículos dos órgãos ambientais são utilizados com menos freqüência.

“Eu acredito que o trabalho de Educação ambiental por meio de out doors, cartilhas, folderes, cartazes e palestras massificado principalmente no “arco do fogo” que compreende os municípios de Sinop, Sorriso, Vera e outros da região Norte é que está conseguindo conscientizar os proprietários para não queimar”, assinalou Marcos Machado.





Fonte: Da Redação

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