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Politica Brasil
Quarta - 30 de Agosto de 2006 às 20:14

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O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), defendeu a votação de Proposta de Emenda à Constituição que prevê o voto aberto durante esforço concentrado do Congresso marcado para próxima semana. Para ele, a aprovação representaria um "simbolismo importantíssimo" a menos de 30 dias das eleições.

No entanto, alcançar o quorum é um desafio. “Dia como hoje, com três parlamentares é um pouco difícil imaginar que no esforço concentrado comparecimento maciço de deputados”, disse. Hoje, por exemplo, a Câmara tinha apenas três deputados: Aldo Rebelo, Antonio Carlos Biscaia e Philemon Rodrigues (PTB-SP), que passou a ser investigado pela CPI. Os três representaram a casa diante de uma delegação chinesa que visitava o país. Todos os outros não estavam presentes por causa do "recesso branco".

“Acho que o mais importante na próxima semana seria aprovação de uma emenda constitucional acabando com o voto secreto. É lógico que isso não é fácil. Se há dificuldade até de aprovar dentro da legislação procedimento que não depende de quorum qualificado de três quintos, imagine uma Emenda Constitucional”, completou. Para uma Proposta de Emenda à Constituição ser aprovada são necessários três quintos dos votos na Câmara e no Senado, em dois turnos.

O presidente da casa, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse que está conversando com os líderes para votar as 20 Medidas Provisórias que trancam a pauta e a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Ele defendeu o voto aberto para todos os casos, não só de perda de mandato parlamentar. “Se a sociedade evoluiu, é possível tornar aberto para todos os casos”, afirmou.

O presidente da CPI espera ainda alcançar quorum para votar os mais de 130 requerimentos que estão na comissão. A próxima reunião está marcada para o dia 5. “Nesse momento algumas quebras de sigilo se impõe e provavelmente algumas convocações para que a segunda fase possa ser acelerada”, disse. Uma das quebras de sigilo bancário e fiscal que a comissão poderá votar será de Cristianne Mayrink.

De acordo com reportagem publicada na imprensa com base em depoimento do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, ela seria uma espécie de operadora terceirizada da Planam, empresa acusada de chefiar o esquema de compra superfaturada de ambulâncias. A idéia, segundo Biscaia, é aprovar requerimentos e montar uma agenda para outubro.





Fonte: Agência Brasil

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