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Internacional
Sexta - 18 de Agosto de 2006 às 03:43

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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, exigiu hoje "unidade" e "trabalho duro" de seus seguidores para conseguir uma "vitória contundente" nas eleições presidenciais de dezembro, quando vai tentar ser reeleito para o período 2007-2013.

Chávez acha que será difícil obter os 10 milhões de votos que, meses atrás, exigiu como aval para a reeleição. Nesta quinta-feira, ele deu posse ao seu comando de campanha.

"Vai a ser difícil obter 10 milhões de votos, mas o mais importante é vencer. Algum dia chegaremos a esse número", disse o governante esquerdista.

Ele alertou para a possibilidade de "planos desestabilizadores" por parte dos Estados Unidos e seus "lacaios", como chama os candidatos de oposição. E prometeu que o contra-ataque será "pesado".

Para Chávez, os "planos desestabilizadores do império" podem incluir uma desistência dos candidatos de oposição, como ocorreu nas eleições legislativas de 2005.

Os principais partidos de oposição se retiraram das eleições de 2005 argumentando que não confiavam no Poder Eleitoral e no sistema automático de votação. Assim, os "chavistas" conquistaram as 167 cadeiras da Assembléia Nacional. As eleições registraram mais de 70% de abstenção.

Até agora estão inscritos formalmente sete candidatos à Presidência, inclusive Chávez.

O atual presidente afirmou que na disputa eleitoral "há apenas dois candidatos: Hugo Chávez e George W. Bush".

O governador do Estado de Zulia, Manuel Rosales, candidato de oposição, prometeu impor "uma derrota acachapante" sobre Chávez.

Rosales foi escolhido na semana passada como candidato de um importante setor da oposição. As eleições presidenciais serão realizadas no dia 3 de dezembro, com 16 milhões de venezuelanos aptos a votar.




Fonte: EFE

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