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Internacional
Quinta - 27 de Julho de 2006 às 11:10

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A milícia xiita libanesa Hisbolá está se espalhando por todo o Líbano e a luta israelense contra ela é realizada em todos os lugares possíveis para combate, informou hoje o subcomandante do comando norte do Exército israelense, general-de-brigada Shuki Shachar.

"O Hisbolá está espalhado por todo o Líbano, por isso, contamos com forças especiais nos pontos onde os foguetes são lançados, as cidades de Bint Jbeil e Maroun al-Ras, ou nas regiões em que escondem munição - Beirute e Tiro", disse o general.

Shachar também afirmou que o Exército procura os principais terroristas, não apenas Hassan Nasrallah, secretário-geral do grupo, mas também Imad Mugniyah, que até 1991 era o homem mais procurado pelos serviços antiterroristas no mundo todo. Outro que está na mira de Israel é Nabil Kaouk, comandante do Hisbolá em Tiro.

"Nas atuais operações, o processo é destruir todo rastro do Hisbolá. Há forças de engenheiros e de soldados de infantaria, e a luta contra o Hisbolá é realizada em todos os lugares nos quais podemos combatê-lo", disse o militar.

O general disse que as operações pontuais no Líbano não são destinadas a conquistar territórios, mas neutralizar os locais onde os foguetes são lançados. Ele também disse que vários bunkers da guerrilha libanesa foram identificados.

Desde que as operações começaram, o Hisbolá lançou 1.485 foguetes, todos eles contra localidades de população civil, segundo o subcomandante, que afirmou que Israel, por outro lado, não tem como alvo a população civil, mas os lugares onde a guerrilha atua.

Sobre o incidente que causou a morte de soldados da ONU, o general disse que a força aérea israelense lançou 460 ataques nos últimos 15 dias, e casos como os de ontem acontecem, mas em nenhum momento o ataque foi proposital.

Shachar afirmou que, desde o primeiro dia da operação, militantes do Hisbolá se escondem em postos da ONU, e um coronel israelense coordena e informa regularmente às missões das Nações Unidas localizadas na região.

"Não estamos usando toda nossa força, e existem restrições por motivos de segurança", afirmou.

Quanto aos rumores de que haveria soldados iranianos no sul do Líbano, o subcomandante se limitou a comentar que é de domínio público que o Irã apóia o Hisbolá com homens, munição e dinheiro.





Fonte: EFE

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