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Meio Ambiente
Quarta - 26 de Julho de 2006 às 18:10

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Noventa e seis pedidos de criação de novas Reservas Extrativistas (Resexs) no país estão em análise no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Atualmente, existem 48 Resexs no Brasil, além de uma reserva de desenvolvimento sustentável.

Ao todo, essas duas categorias ocupam cerca de 10 milhões de hectares ou aproximadamente 1,5% do território nacional. Para se ter uma idéia, essa área equivaleria a cinco vezes o tamanho do estado do Sergipe. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o governo investe por ano mais de R$ 70 milhões em projetos nas reservas extrativistas.

Pelos cálculos do Ibama, cerca de 45 mil famílias vivem nas 49 reservas. Consideradas unidades de conservação de uso sustentável, essas reservas têm uma particularidade: são as únicas categorias criadas a partir de demandas de populações tradicionais, que usam os recursos naturais de forma sustentável como fonte de renda. É o caso, por exemplo, das quebradeiras de coco e de babaçu no Maranhão e dos coletores de açaí e palmito na Ilha de Marajó.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Socioambiental do Ibama, Paulo Oliveira, a diferença entre as duas categorias é que, no caso das reservas extrativistas, é obrigatória a desapropriação dos imóveis identificados como particulares dentro da unidade de conservação. Já para a reserva de desenvolvimento sustentável, a desapropriação depende de interesse público.





Fonte: RMT Online

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