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Internacional
Domingo - 02 de Julho de 2006 às 09:40

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O terrorista jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, assassinado em 7 de junho no Iraque em um ataque dos EUA, foi "vendido" em um "pacto secreto" do qual participaram clãs tribais sunitas, que exigiram em troca que as tropas americanas atenuassem a caça a Bin Laden, assegurou sua primeira mulher.

Um Mohmmamed, primeira mulher de Zarqawi, em entrevista publicada hoje pelo La Repubblica, está certa de que o terrorista foi "vítima de um pacto secreto" e que seu destino "estava marcado".

Um assegurou que quando o conheceu "jamais" pensou que aquele homem se transformaria "em um sanguinário".

"Acho que foi selado um pacto secreto que tinha como objetivo imediato sua morte. A contrapartida era o compromisso, pelas tropas americanas, de atenuar temporariamente a caça a Bin Laden.

A Al Qaeda está preocupada agora, sobretudo, em proteger seu líder carismático", contou a primeira esposa do terrorista, com quem o jornal se reuniu em Genebra (Suíça).

Perguntada quem teria feito o acordo, a mulher disse que foram as milícias da resistência iraquiana, a cúpula da Al Qaeda e os serviços de inteligência americanos, "através das tribos sunitas que protegiam" seu marido. Mohammed, nascida na Jordânia, também acusou os serviços secretos jordanianos.

Sobre o "marido", como ela o chama durante toda a entrevista, embora estivessem separados há anos, disse que quando conheceu Zarqawi jamais pensou que ele se transformaria em um terrorista.

"Tinha um caráter forte, magnético, mas não parecia inclinado à violência. Era um homem carismático e determinado, que não se separava nunca do Corão", afirmou.





Fonte: EFE

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