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Economia
Sexta - 28 de Abril de 2006 às 09:05

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Produtores rurais de 29 municípios da região Oeste do Paraná terão em breve uma nova fonte de renda e a oportunidade de proteger o meio ambiente. A Itaipu Binacional, a Fundação Parque Tecnológico Itaipu e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) assinaram convênio ontem (26) que possibilitará a geração de energia a partir do aproveitamento de resíduos de aves e suínos repassados pelos pecuaristas. (fonte: Agência Brasil) De acordo com o consultor da Diretoria de Coordenação da Itaipu, Cícero Bley, a região Oeste do Paraná tem um rebanho de 1,2 milhão de suínos e 15 milhões de aves. Os dejetos desses animais são lançados em córregos e riachos que deságuam diretamente no reservatório de Itaipu, provocando problemas ambientais. Com o tratamento dos resíduos, a Itaipu espera diminuir os níveis de poluição. Bley ressaltou que a suinocultura sozinha tem potencial de gerar 36 MW, o equivalente à produção de uma Pequena Central Hidrelétrica. Segundo ele, a Embrapa, que desenvolve estudos nessa área, deve coordenar a criação de uma empresa pública para comandar a exploração de fontes alternativas de energia, a chamada agroenergia. "Este tipo de energia pode atender demandas menos nobres como, por exemplo, o aquecimento de animais, descartando a necessidade de acionar motores para obter energia mais cara, de hidrelétricas", enfatizou o consultor. Com o uso de biodigestores para tratamento, os dejetos de aves e suínos se transformam em biogás – uma mistura de gás metano com gás carbônico e outros gases em menor quantidade – e em biofertilizante, a ser aplicado nas lavouras. (fonte: Agência Brasil)

Aracruz vai recorrer à Justiça para restabelecer posse de fazenda A Aracruz Celulose informou por meio de nota que vai "recorrer às medidas judiciais cabíveis para restabelecer o direito pleno de propriedade", no caso da invasão de uma área da Fazenda Agril, de propriedade da empresa. Na madrugada de quarta-feira (26), integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) invadiram uma área da fazenda localizada entre os municípios de Aracruz e Linhares, no norte do Espírito Santo.(fonte: Agência Brasil) A mesma área já tinha sido invadida pelo MST no dia 26 de setembro de 2005, tendo sido desocupada no dia 25 de outubro, mediante liminar de reintegração de posse obtida pela empresa. "Esta é mais uma da série de invasões e manifestações em áreas e outras instalações da Aracruz realizadas nos últimos anos por movimentos que demandam terras e protestam contra atividades relacionadas ao agronegócio brasileiro e outras causas. Além de prejuízos materiais à companhia esses atos resultam em danos ambientais e às atividades de pesquisa realizadas", diz o comunicado. (fonte: Agência Brasil)

Produção integrada de citros está sendo implantado na Bahia O programa de Produção Integrada de Citros (PIC), executado desde 2003 no Litoral Norte e no Recôncavo baiano, está se expandindo à região Oeste do estado. Focado na cultura do limão, o projeto foi discutido durante reunião em Barreiras, com cerca de 42 produtores atendidos pelo programa, que se encontra em fase de implantação. Nesta quarta-feira (26-04), os citricultores recebem treinamento em perímetros irrigados das associações Coofrutoeste e da Agol, que já exporta lima ácida para a Europa. A ação é desenvolvida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, em parceria com a Embrapa, empresa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).(fonte: MAPA - Imprensa) Segundo o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Adab, Cássio Peixoto, a região Oeste vem se destacando na fruticultura e a produção integrada visa reduzir a utilização de agrotóxicos, boas práticas culturais, além da certificação fitossanitária de origem. “O projeto se configura como o principal fator de sustentabilidade do Bahia Citros, pois se refere diretamente às ações de defesa sanitária vegetal e de pesquisa na proteção da cultura. O objetivo é melhorar as condições fitossanitárias das lavouras, abrangendo pequenos, médios e grandes citricultores, através da produção frutas com qualidade e da garantia da segurança alimentar do consumidor”, disse Peixoto. Dentre as ações desenvolvidas no programa, estão o manejo de solo integrado e a disponibilidade de técnicos para atender às demandas do projeto, capacitação de produtores, monitoramento para a lima ácida (tahiti), além da publicação de cartilhas que visam esclarecer o público em geral. “No início deste mês, publicamos o manual de Monitoramento de Pragas na Cultura dos Citros, que está à disposição do produtor nos escritórios da Adab e da Embrapa”, lembrou o diretor. A Bahia é o segundo maior produtor nacional de citros, com aproximadamente 890 mil toneladas/ano desse tipo de fruta. Ainda de acordo com Peixoto, o estado também é classificado como área livre das pragas do cancro cítrico, pinta preta, greening e morte súbita, “além de os frutos por aqui produzidos passarem por tratamento pós-colheita de acordo com as exigências fitossanitárias européias”. (fonte: MAPA - Imprensa)

Circuito Sul Mineiro de Cafeicultura 2006 em Formiga Técnicos e produtores de café do município de Formiga receberão o Circuito Sul Mineiro de Cafeicultura nesta quarta-feira, dia 3 de maio, no Country Clube da cidade, na Lagoa do Fundão. A partir das 8h, os interessados podem fazer a inscrição gratuitamente no local do evento. (fonte: Casa da Imprensa Comunicação - CDIAté novembro, vinte municípios tradicionais na produção de café serão sedes destes encontros, que visam melhorar a qualidade do grão, aumentar a produtividade, diminuir os custos de produção e, por conseqüência, melhorar a renda dos cafeicultores. O Circuito é uma realização da Secretaria de Estado da Agricultura, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), e apoio de Prefeituras Municipais, Sindicatos Rurais e Cooperativas de Cafeicultores do Sul de Minas.Os participantes também vão conhecer as empresas parceiras do evento, como a Monsanto, que vai mostrar soluções para o cafeicultor, como as técnicas de aplicação e os produtos certos para cada momento de sua cultura. Entre os produtos, a Monsanto vai apresentar o Roundup® WG, muito utilizado nos cafezais. O herbicida é granulado e contém sal de amônia em sua fórmula, que aumenta a absorção do glifosato pelas folhas e garante melhor resultado no controle de plantas daninhas de folhas largas e estreitas. Outro herbicida da família Roundup® que será apresentado durante o Circuito é o que tem a tecnologia Transorb®, desenvolvida pela Monsanto e que obteve registro para a cultura do café em 2005. O principal diferencial deste herbicida é sua rápida translocação, que permite que o produto chegue mais rápido e em maior quantidade à raiz da planta daninha, apresentando menor risco de perda em condições adversas como chuva e estresse de planta daninha. De acordo com Lamartini Martins, gerente do distrito Sul de Minas da Monsanto, as apresentações dos produtos serão importantes para que os cafeicultores percebam qual é o mais indicado para a sua propriedade. "A equipe técnica da Monsanto estará presente em cada etapa do Circuito para orientar os produtores sobre como fazer o manejo de plantas daninhas no cafezal, com o melhor custo-benefício para o produtor e sem degradar o meio ambiente", afirma Lamartini. Após Formiga, o Circuito Sul Mineiro de Cafeicultura irá, ainda no mês de maio, para Lambari (dia11), Cana Verde (dia 12), Machado (dia 18) e Bom Sucesso (dia 25). Após uma pausa de dois meses, o Circuito retorna em agosto, na cidade de Campos Gerais.Etapa Formiga A primeira palestra em Formiga será sobre “Perspectivas de produção e comercialização, com o consultor e cafeicultor, Armando Matielli. Na seqüência, o extensionista da Emater, João Bosco Minto, falará sobre “Controle de cigarras em cafezal”. Outro extensionista da entidade, Mauro Melo, falará sobre “Colheita seletiva e contribuição dos concursos para valorização do café de qualidade”. (fonte: Casa da Imprensa Comunicação - CDI)

Pacote agrícola só sai dentro de 3 semanas, diz Rodrigues O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, admitiu na noite de quarta-feira que o pacote de medidas estruturais para o agronegócio, previsto para o final de abril, só sairá dentro de três semanas. "O governo está fazendo as contas e, quando o assunto é redução de impostos, você tem que sangrar em alguma área. É essa a discussão atual", explicou o ministro, em rápida conversa com jornalistas, após participar das comemorações dos 33 anos da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias), na sede da estatal. (fonte: Agência Estado ) Uma das medidas previstas no pacote é a diminuição de impostos sobre a importação de insumos e a redução das alíquotas de PIS e Cofins incidentes sobre produtos agrícolas. O ministro reafirmou que a crise no setor do agronegócio nos últimos dois anos causou prejuízo de R$ 30 bilhões aos produtores rurais. "É uma crise sem precedentes na agricultura", disse Rodrigues. "A crise tem vários motivos: câmbio, taxa de juros, seca e logística", acrescentou. O ministro anunciou a criação de um consórcio para o desenvolvimento da cadeia de agroenergia. Um centro da Embrapa para estudar o assunto terá R$ 10 milhões em investimentos do governo. (fonte: Agência Estado ) Segundo o professor César Koppe Grisólia, do Departamento de Genética e Morfologia da Universidade de Brasília (UnB), existe um descompasso nessa relação. "Os órgãos de fiscalização não têm uma estrutura que acompanhe a expansão das fronteiras agrícolas. Tem ocorrido uma fiscalização, mas muito aquém do problema do uso do agrotóxico no Brasil." Autor do livro Agrotóxicos: mutações, câncer e reprodução, Koppe explica que são três os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização nacional dos agrotóxicos. Compete ao Ministério da Agricultura a fiscalização do uso agrícola adequado dos agrotóxicos. Ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cabem a questão de saúde ocupacional do trabalhador e da exposição humana ao veneno. O Ministério do Meio Ambiente e seu órgão executivo, o Ibama, são responsáveis pela questão dos impactos ambientais e efeitos sobre os meio ambiente. Segundo o pesquisador, a maioria dos agrotóxicos faz algum mal para a saúde: pode ser neurológico, reprodutivo, ou até causar câncer. "Nem todos causam câncer, mas aumentam o risco de causar câncer", disse. A contaminação crônica por agrotóxico por inalação pode levar em longo prazo a problemas pulmonares como a fibrose pulmonar. A intoxicação crônica por inseticidas tipo organofosforados pode levar mais tarde a pessoa a desenvolver uma espécie de mal de Parkinson, com tremedeiras, com efeitos neurológicos. "Dependendo do tipo de agrotóxico, você vai ter um tipo de lesão no organismo, característico da molécula de agrotóxico", explicou. Existem estudos mostrando que determinadas formulações de agrotóxico causam alterações até no material genético. "Nós trabalhamos aqui na Universidade de Brasília com pesquisas sobre os efeitos dos agrotóxicos sobre os peixes. Nos peixes, os agrotóxicos alteram as células sanguíneas, modificam o formato dos glóbulos vermelhos, alteram o comportamento natatório e provocam mortalidade", acrescentou. Ele alertou que "se os peixes estiverem contaminados com inseticidas organoclorados que se acumulam nos organismos aquáticos, essa contaminação pode ser transmitida ao homem que consome o peixe contaminado". Para ele, a pulverização de agrotóxicos causa muitas perdas para o meio ambiente: "Através da nuvem de agrotóxico que se espalha além do campo da agricultura, as pessoas se contaminam por meio da ingestão de água, pela pele e através da respiração de partículas de agrotóxicos no ar. O excesso de agrotóxicos nos alimentos deixa resíduos na casca ou em produtos que são consumidos in natura como as folhas verdes. A pele é muito permeável aos agrotóxicos que entram e atingem a corrente sanguínea causando dores de cabeça, tremores, intoxicação intestinal e no fígado". (fonte: MS Notícias )

Fiscalização de agrotóxicos não acompanha expansão agrícola O Brasil consumiu em 2005 cerca de R$ 10 bilhões em agrotóxicos, segundo o Sindicato Nacional das Industrias de Defesa Agrícola. Com o ritmo de crescimento da agricultura brasileira, o desafio é saber como os órgãos públicos acompanham a fiscalização da utilização de veneno em larga escala. (fonte: MS Notícias ) Segundo o professor César Koppe Grisólia, do Departamento de Genética e Morfologia da Universidade de Brasília (UnB), existe um descompasso nessa relação. "Os órgãos de fiscalização não têm uma estrutura que acompanhe a expansão das fronteiras agrícolas. Tem ocorrido uma fiscalização, mas muito aquém do problema do uso do agrotóxico no Brasil." Autor do livro Agrotóxicos: mutações, câncer e reprodução, Koppe explica que são três os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização nacional dos agrotóxicos. Compete ao Ministério da Agricultura a fiscalização do uso agrícola adequado dos agrotóxicos. Ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cabem a questão de saúde ocupacional do trabalhador e da exposição humana ao veneno. O Ministério do Meio Ambiente e seu órgão executivo, o Ibama, são responsáveis pela questão dos impactos ambientais e efeitos sobre os meio ambiente.Segundo o pesquisador, a maioria dos agrotóxicos faz algum mal para a saúde: pode ser neurológico, reprodutivo, ou até causar câncer. "Nem todos causam câncer, mas aumentam o risco de causar câncer", disse. A contaminação crônica por agrotóxico por inalação pode levar em longo prazo a problemas pulmonares como a fibrose pulmonar. A intoxicação crônica por inseticidas tipo organofosforados pode levar mais tarde a pessoa a desenvolver uma espécie de mal de Parkinson, com tremedeiras, com efeitos neurológicos. "Dependendo do tipo de agrotóxico, você vai ter um tipo de lesão no organismo, característico da molécula de agrotóxico", explicou. Existem estudos mostrando que determinadas formulações de agrotóxico causam alterações até no material genético. "Nós trabalhamos aqui na Universidade de Brasília com pesquisas sobre os efeitos dos agrotóxicos sobre os peixes. Nos peixes, os agrotóxicos alteram as células sanguíneas, modificam o formato dos glóbulos vermelhos, alteram o comportamento natatório e provocam mortalidade", acrescentou. Ele alertou que "se os peixes estiverem contaminados com inseticidas organoclorados que se acumulam nos organismos aquáticos, essa contaminação pode ser transmitida ao homem que consome o peixe contaminado". Para ele, a pulverização de agrotóxicos causa muitas perdas para o meio ambiente: "Através da nuvem de agrotóxico que se espalha além do campo da agricultura, as pessoas se contaminam por meio da ingestão de água, pela pele e através da respiração de partículas de agrotóxicos no ar. O excesso de agrotóxicos nos alimentos deixa resíduos na casca ou em produtos que são consumidos in natura como as folhas verdes. A pele é muito permeável aos agrotóxicos que entram e atingem a corrente sanguínea causando dores de cabeça, tremores, intoxicação intestinal e no fígado". (fonte: MS Notícias )

Protesto: Em Fátima do Sul produtores fecharão MS-376 amanhã Além do bloqueio de dois armazéns da cidade, os produtores rurais de Fátima do Sul também programa para amanhã cedo o fechamento, com maquinários agrícolas, da MS-376, que liga Dourados a Nova Andradina, dentro do protesto que ganha cada vez mais adesões em Mato Grosso do Sul e que foi desencadeado no Mato Grosso. (fonte: Campo Grande News) “È uma rodovia de grande importância para o tráfego de cargas porque é o acesso mais fácil ao porto de Paranaguá”, afirma Alberto Dalbem, do Sindicato Rural de Fátima do Sul. Os armazéns aderiram ao movimento espontaneamente, mas, de forma simbólica, foram colocados tratores em frente a eles. O primeiro passo nos protestos foi dado ontem, por São Gabriel do Oeste, onde 10 armazéns com cerca de 200 mil toneladas estão fechados. Maracaju deve iniciar o bloqueio semana que vem. O município tem a maior produção de soja do Estado. O protesto é contra a falta de políticas de preços mínimos para produtos agrícolas, alta de custos, principalmente do óleo diesel, câmbio em baixa e carga tributária elevada. (fonte: Campo Grande News)

SC oficializa seu Comitê de Sanidade Avícola O Secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural de SC, Felipe Luz, assinou na tarde desta quarta-feira (26) durante a AveSui (Seminário Internacional de Aves e Suínos), os atos de criação do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (COESA) e do Grupo Especial de Atendimento Sanitário Emergencial específico para aves (GEASE). Participaram da reunião representantes da Secretaria, da Cidasc, UBA (União Brasileira de Avicultura) Sindicarne (Sindicato da Indústria da Carne e Derivados do Estado de Santa Catarina), Sadia e Perdigão. Com a criação oficial do Comitê, o próximo passo é encaminhar um documento ao Ministério da Agricultura com as medidas já tomadas pelo Estado.(fonte: Sec. Agr. e Des. Rural) Uma das propostas feitas durante o encontro foi a compartimentalização do Estado de SC em quatro áreas (regiões oeste, meio-este, litoral norte e litoral sul), para evitar ao máximo o trânsito de aves vivas. As agroindústrias teriam que se adaptar para concentrar todas as etapas do processo produtivo em apenas uma região. “A proposta foi bem aceita pelos participantes, mas exige uma logística grande e, portanto, deverá acontecer em um segundo momento”, explicou Felipe Luz. De acordo com o Secretário, apesar da crise que atinge a agricultura, a questão da prevenção à gripe das aves é fundamental, considerando a importância do setor para a economia do estado e do país. “É fato notório que estamos enfrentando uma crise no setor agrícola, e é até provável que alguns programas do governo sejam interrompidos, mas a defesa sanitária é uma prioridade, e para isso as empresas estão trabalhando junto com o poder público. Apesar das dificuldades, estamos vivendo um dos momentos de maior integração entre agroindústrias e governo”, completou. Os participantes foram unânimes em admitir que o risco de uma pandemia no Brasil é remoto. “Mas é necessário que estejamos prontos para qualquer eventualidade. Assim como são necessários vários postos do Corpo de Bombeiros, teremos a estrutura necessária em caso de uma ocorrência do vírus”, comparou. As entidades que farão parte do Comitê são Secretaria da Agricultura, Federação de Agricultura do Estado de SC, Associação Catarinense de Agricultura, Embrapa, Sindicarne e Udesc. O GEASE, que já existia para atender aftosa, terá pessoal e equipamentos específicos para atuar com aves, e será formado por 19 grupos de trabalho. Próximos passos - Santa Catarina tem cadastradas hoje 235 mil propriedades rurais, e cerca de 7.500 estabelecimentos avícolas comerciais. Para que o estado possa aderir definitivamente ao Plano Federal de Prevenção à Influenza Aviária, será necessário cumprir alguns requisitos, sendo que a maior parte das exigências já está cumprida. Entre as pendências, está a criação de um manual de biosseguridade para todas as empresas do setor, além da adequação do Cedisa (Centro de Diagnósticos em Saúde Animal), um laboratório da Cidasc que fica na Embrapa, em Concórdia, e que possivelmente será transformado em laboratório de referência em sanidade avícola no Estado. Também será necessário normatizar o trânsito interestadual de aves vivas. Foi discutida ainda a necessidade de adequações nas telas das agroindústrias e também a realização de simulações de ocorrência do vírus. “Os recursos para essas ações virão provavelmente dos fundos de sanidade avícola e das próprias agroindústrias”, adiantou Ariel Mendes, vice-presidente da UBA. Em outro encontro, realizado ontem (25), também na AveSui, reuniu as Secretarias de Agricultura dos Estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás. Todos declararam a intenção de aderir imediatamente ao Plano Federal. Em uma nova reunião, marcada para os dias 16 e 17 de maio em SP, os Estados apresentarão ao Ministério da Agricultura as ações tomadas até então. A partir daí serão avaliados quais estão realmente em condições de fazer parte do Plano nacional.(fonte: Sec. Agr. e Des. Rural)

Produtores terão crédito para novo sistema de integração lavoura-pecuária Os produtores rurais que quiserem aderir ao novo sistema integrado de produção da lavoura e pecuária terão duas linhas de crédito à sua disposição. Uma do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, a outra, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). O novo sistema foi lançado nesta 4ª feira (26/4), pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O BNDES financiará até R$ 300 mil ao produtor, num prazo de cinco anos para reembolso, a juros de 8,75% ao ano. A linha está disponível em bancos comerciais de todo o Brasil. (fonte: Agência Brasil) A resolução que aprova o financiamento é de fevereiro deste ano. A outra linha, do FCO, tem limite de crédito de R$ 4,8 milhões por cooperativa, grupo ou produtor, com prazo de até 12 anos e juros que variam de 6% a 10,75% ao ano, dependendo de quem toma o empréstimo. A resolução que aprova o crédito é de outubro de 2005. No modelo integrado de cultura da Embrapa, apenas uma parte da propriedade é destinada à agricultura e a pecuária. Na área de pastagem degradada pelo gado, planta-se milho ou soja. O rebanho é transferido para outro local e, antes que o solo fique degradado, a pecuária dá lugar novamente à lavoura. "Com isso, a pastagem se beneficia dos resíduos de fertilizantes que foram usados para a cultura de grãos e terá uma melhor qualidade", explica o pesquisador da Embrapa Luiz Carlos Balbino. Segundo ele, a técnica desenvolvida na empresa também prevê a cobertura do solo com palhas, evitando assim a perda de umidade e a sua erosão. As medidas devem estar conjugadas à prática de rotação de cultura, para aumentar o teor da matéria orgânica no solo. "Essa é a vantagem da integração lavoura e pecuária no plantio direto. Ela diminui a erosão e evita que o solo seja carreado para rios e nascentes", diz Balbino. De acordo com ele, além de aumentar a produtividade em áreas agricultáveis já abertas, a integração evita a abertura de novas áreas para aumentar a produção, diminuindo o desmatamento. (fonte: Agência Brasil)

Mato Grosso mais distante dos russos A confirmação do novo foco de aftosa no município de Japorã, em Mato Grosso do Sul, interrompeu na semana passada a tendência de recuperação dos preços da arroba do boi gordo em Mato Grosso. A arroba, que estava sendo comercializada em média por R$ 46 na Baixada Cuiabana, caiu em R$ 1 e passou a ser negociada por R$ 45 desde a última sexta-feira. (fonte: Diário de Cuiabá) De acordo com a Central de Comercialização de Bovinos (Centro Boi), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), o mercado se “ajustou” nos R$ 45/arroba após a descoberta do último foco no estado vizinho. “O mercado percebeu que se tratava de um foco localizado, dentro de uma região com histórico de aftosa e, por isso, o impacto foi menor do que o esperado pelos pecuaristas”, avalia o coordenador do Centro Boi, Luciano Vaccari. Ele informou que na sexta-feira -- dia em que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou o foco de aftosa -- o mercado sofreu um pequeno revés, com a queda imediata dos preços pagos ao produtor. “Na verdade, os frigoríficos ficaram indecisos, sem saber se compravam ou abatiam. Houve um momento de apreensão, mas não chegou a haver redução no volume de abates porque o governo Federal deu uma resposta rápida, tomando as providências e sacrificando todos os animais na propriedade”, explica Vaccari. Água fria - Na avaliação do coordenador do Centro Boi, a descoberta do novo foco em Mato Grosso do Sul interrompeu a tendência altista da arroba do boi gordo. “Havia uma tendência clara de recuperação dos preços e o novo caso [de aftosa] acabou sendo um balde de água fria para Mato Grosso, que apostava em uma retomada gradual dos preços até à liberação do mercado russo”, analisou. Vaccari informou que a média de R$ 46/arroba vinha sendo registrada desde o começo de abril, com pequenas oscilações no decorrer do mês em função da oferta. O mês iniciou com a arroba fixada em R$ 36, na região da Baixada Cuiabana. No dia 10, com a recuperação das pastagens e a queda da oferta, os pecuaristas decidiram “segurar” o boi no pasto e, com isso, a arroba subiu para R$ 47. No meio do mês, contudo, o mercado se ajustou e os preços voltaram ao patamar de R$ 46, sinalizando a possibilidade de novas altas. Com a confirmação do novo foco de aftosa, Vaccari acredita que a situação do pecuarista pode ser atenuada com a abertura de novos mercados para a carne mato-grossense. “Alguns frigoríficos estão buscando novos países para a colocação da produção. O cenário de muita oferta em Mato Grosso continua, porém os frigoríficos estão procurando aumentar as suas vendas para o mercado externo e, com isso, o preço pago ao produtor acaba sendo um pouco melhor em relação às cotações”, avalia Vaccari. (fonte: Diário de Cuiabá)

Produtores de frutas na IV Agrifam Reunião da direção da IV AGRIFAM com técnicos do Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF) selou parceria entre a FETAESP e aquele instituto na promoção da feira junto aos agricultores familiares produtores de frutas. (fonte: Fetaesp - Comunicação) Um encontro reuniu na sede do IBRAF em São Paulo a equipe da AGRIFAM e os técnicos do IBRAF Paulo Passos e Maurício Ferraz Na reunião foi decidida a divulgação da IV AGRIFAM através do site e do Boletim Informativo do instituto; o fornecimento de uma relação de produtores/fornecedores associados ao IBRAF que serão convidados a participar da Rodada de Negócios a ser promovida na IV AGRIFAM; a presença de um palestrante indicado pelo IBRAF para falar sobre o mercado de frutas no Brasil e como resolver os entraves à comercialização; a apresentação do projeto da feira à Câmara Setorial de Fruticultura do Estado de São Paulo; e a montagem de um estande do IBRAF na IV AGRIFAM.Prefeituras de SP na IV Agrifam Com o apoio da CEPAM, Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal, da Fundação Faria Lima, a FETAESP está envolvendo as mais de 600 prefeituras do Estado de SP na realização da IV AGRIFAM. A partir de Protocolo de Intenções a ser assinado pela FETAESP com a CEPAM/FPFL em final de março, todas as prefeituras do estado serão engajadas na divulgação da IV AGRIFAM e no apoio à organização de caravanas de agricultores familiares para visitar a feira. Ampla divulgação Confeccionados com o apoio da EMBRAPA, acaba de chegar os 10.000 cartazes de divulgação da IV AGRIFAM. A FETAESP montou uma verdadeira operação de guerra para a distribuição dos cartazes em todo o interior de SP e estados vizinhos, especialmente Paraná e Minas Gerais. Sindicatos de trabalhadores rurais da FETAESP, agências do Banco do Brasil, casas de agricultura da CATI, escritórios da EMATER/MG, escritórios regionais do Sebrae e outros estarão recebendo nos próximos dias os cartazes para divulgação. Se você precisar de cartaz ou quiser ajudar da distribuição, entre em contato com a FETAESP (11) 3826. 8900. (fonte: Fetaesp - Comunicação)

Haras Polana leiloa cavalos holandeses e poloneses de alto desempenho O III Concurso Hípico promovido pelo Haras Polana, em Campos do Jordão, São Paulo, realizado entre os dias 14 a 16 de abril, contou com a participação de cerca de 70 cavaleiros e amazonas. O evento na cidade serrana teve uma atração especial, o segundo leilão no Brasil de doze cavalos do holandês VDL SportHorses, um dos maiores criadores de eqüinos de alta performance do mundo. O valor total das vendas dos animais foi de aproximadamente US$ 361.000 (ou R$ 771.000) e o cavalo vendido pelo maior valor foi Wegonda VDL, por US$ 42.957 (ou R$ 91.500). A média do valor pago pelos cavalos de salto foi de aproximadamente US$ 30.000 (ou R$ 63.000) e a dos cavalos árabes foi de US$ 2.300 (ou R$ 4.900). A surpresa da noite foi o leilão de Fofinho, um pônei árabe de apenas 11 meses, que foi arrematado por US$ 2.465 (ou R$ 5.250). (fonte: SPS Comunicação) Estavam presentes importantes nomes do hipismo brasileiro, como Marcos Antônio da Costa Ribeiro Junior, Tomas de Moraes Dantas, José Roberto Reynoso Fernandez Filho e Marcello Artiaga de Castro. Além dos esportistas, marcaram presença criadores, empresários e investidores. Dentre eles, o dono da editora Companhia das Letras, Luiz Schwarcz, o presidente da Sociedade Hípica Paulista, Renato de Moraes Dantas, o ex-ministro da Previdência Social, Sérgio Cutolo, e o fotógrafo Fabrizio Fasano. Vencedores do Concurso HípicoO III Concurso Hípico, que faz parte do Calendário Hípico Nacional, reuniu cavaleiros e amazonas de todo o Brasi O primeiro lugar no Grande Prêmio Polana, a principal competição do concurso, foi conquistado pelo cavaleiro paraense Felipe Juarez, que montou Stephen. O vice-campeão foi gaúcho Dênis Gouveia com VDL Cantona. O experiente cavaleiro Marcos Antônio da Costa Ribeiro Junior ficou em terceiro lugar, montando Pio Belo Pulmam. Além dos vencedores do GP Polana, vale destacar a performance de Tomas de Moraes Dantas. O jovem cavaleiro que disputou pela primeira vez a categoria junior (14 a 18), não se intimidou com os adversários e venceu a prova de 1.30m de sexta-feira. Com apenas 14 anos, o talentoso cavaleiro faz parte da Equipe Polana de Hipismo e já é um colecionador de títulos: está em primeiro lugar no ranking da Federação Eqüestre Internacional, categoria infantil, foi vice-campeão sul-americano mirim e campeão brasileiro infantil. As provas foram disputadas em quatro alturas - 1,10m, 1,20m, 1,25m, 1,35m - divididas em diversas categorias. O ponto alto da noite de sábado foi o segundo Leilão VDL/Polana de cavalos holandeses no Brasil, que atraiu para a região empresários, investidores, famosos e curiosos. Às 19 horas, cerca de 350 pessoas aguardavam o início do evento, sob uma tenda montada nos jardins do Polana. Circulavam pelo VIP lounge, garçons com garrafas whisky Glenfiddich, cerveja Baden Baden e vinhos enoteca Fazano, patrocinadoras do evento, além de canapés e petiscos. Os homens de paletó e gravata e as mulheres nos seus casacos de couro e botas de salto garantiam a elegância do evento. Nas laterais, quinze pôsteres dos animais, fotografados por Fabrizio Fazano, eram entregues aos seus compradores juntamente com uma garrafa personalizada de whisky Glenfiddich. No palco, uma tela plana de cristal líquido passava filmes apresentando os cavalos que seriam leiloados logo em seguida. Também patrocinaram o evento, a fabricante de automóveis Toyota, Seguradora Brasileira Rural, Hipos, fornecedora de materiais hípicos, Protecnica, especializada em produtos veterinários, ração Royal Horse, e Helisolutions, administradora de frotas de helicópteros de propriedade compartilhada. Projetos sócio-ambientais Antes do início do evento, Paulo Bilyk, proprietário do Haras Polana, informou que 2% do valor arrecadado no leilão será doado para a Ame Campos, a maior Ong de Campos do Jordão que desenvolve projetos sociais e ambientais na cidade. Dando prosseguimento, foram apresentados os cavalos árabes poloneses, especialidade de criação do haras. Logo em seguida foram as grandes estrelas da noite: os doze cavalos holandeses importados do VDL SportHorses, um dos maiores criadores de cavalos para esporte do mundo. Dono do famoso haras, o holandês Wiepke van de Lageweg estava presente. "Estamos novamente aqui pois acreditamos muito nesta parceria com o Polana. Os brasileiros têm investido bastante em melhora genética e valorizado cada vez mais animais de alta qualidade", informou.No leilão foram ofertados quinze cavalos, sendo doze holandeses e dois de origem polonesa e um de origem belga. Realizado em quinze parcelas sem juros, o leilão não cobrava o valor do transporte dos animais da Holanda para o Brasil. Os animais são vendidos aclimatados, nacionalizados e com todos os papéis em ordem. Eles estão no Brasil desde dezembro do ano passado. O cavalo mais caro, a égua Wegonda VDL - foi vendida por, aproximadamente, US$ 43.000 (ou R$ 91.500). A égua, de apenas 3 anos, é filha de Corland, um dos maiores garanhões da Europa e tem sangue de Cor de La Brie e Quidam de Revel - ícones entre os cavalos de salto. O segundo maior lance foi de US$ 42.253 para o cavalo Willen VDL. O animal é filho de Indoctro, garanhão que possui o segundo maior índice genético entre todos os garanhões alemães e lidera o ranking de melhor pai de garanhões dos EUA. Para Paulo Bilyk, este convênio com o VDL traz uma grande oportunidade para o Brasil e para o Polana. O empresário acredita que o país se beneficiará muito da mistura genética com os animais holandeses, uma vez que eles trazem o sangue de linhagens campeãs na Europa. O criador Lageweg também vê um horizonte à frente. "Daqui a dois ou três anos os compradores verão o ótimo negócio que fizeram. Esperamos fazer uma parceria de vários anos com o Paulo Bilyk", disse ele. No ano que vem, também na Páscoa, o Polana já planeja um novo leilão com animais do VDL. "Queremos entrar para o calendário de Campos do Jordão e movimentar a cidade nos meses que antecedem o Festival de Inverno. . Show Pônei Clube Polana Nos dois primeiros dias do campeonato, competidores e espectadores pararam para assistir à bela apresentação do Pônei Clube Polana. Montados em pôneis, crianças de 4 a 12 anos encenavam uma história de faroeste com direito a cawboys, índios e mocinha. O show faz parte de um projeto mais amplo da belga Françoise Denis, que é o de disseminar a cultura de ensino da montaria em tamanho adequado, que são os pôneis clubes. Com o apoio do Paulo Bilyki Haras Polana, Françoise veio para o Brasil com os seus pôneis para divulgar essa prática tão comum na Europa. "Mais de 80% dos cavaleiros internacionais aprenderam a montar em pôneis. O Brasil é um dos poucos lugares onde crianças ainda aprendem a montar em cavalos grandes", afirma Françoise. E é no Haras Polana que está instalado o primeiro pônei clube do Brasil. Lá, crianças dos bairros próximos ao Polana, juntamente com filhos de cavaleiros e criadores, aprendem a base da boa equitação. "Estamos muito felizes em poder contribuir para o desenvolvimento dessas crianças não só no esporte, como também na sua formação. Está provado que o contato com o animal ajuda a criança a crescer, aprender a respeitar as pessoas e os bichos e a firmar sua personalidade. Torcemos para que este projeto seja implantado em outras regiões do Brasil, diz Paulo Bilyk. Concerto Bolsistas Ame CamposPara encerrar o III Concurso Hípico Polana, no domingo, foi realizado um concerto com música de Chopin apresentado pelos bolsistas da Associação Ame Campos Flavio Martino, Flavio Lago e Ayumi Shigueta. Graças ao grande talento para a música, esses meninos ganharam da Ame Campos e do Haras Polana uma bolsa para participar como espectadores do concurso internacional de Chopin, em Varsóvia, Polônia, realizado em outubro de 2005. Em troca, nos próximos 12 meses, os jovens músicos darão aulas de iniciação musical a crianças da rede pública de ensino de Campos do Jordão. O evento no Haras Polana marcou também a "reinauguração" de um piano Steinway. O instrumento, que foi totalmente restaurado, foi doado pela Ame Campos à Fundação Magda Tagliaferro, que realizará trabalho social e profissionalizante com crianças sem recursos financeiros de Campos do Jordão. Outras informações:http://www.haraspolana.com.br/polana2.asp?Link=leilao_polana (fonte: SPS Comunicação)

3º Leilão Integração terá prenhezes sexadas dos melhores criatórios Em uma só batida do martelo, dois objetivos: oferecer genética de ponta para novos e tradicionais selecionadores e arrecadar fundos para o fomento do Nelore brasileiro. Este é o compromisso do 3º Leilão Integração, que acontece no dia 1º/5, às 12 horas, no Centro de Eventos RKC, em Uberaba/MG, durante a 72ª Expozebu. O evento terá transmissão ao vivo pelo Canal Rural. (fonte: ContatoCom - Comunicação Integrada) Serão leiloados 27 lotes de prenhezes sexadas de fêmea simbolizando os 27 estados brasileiros, como ícones da integração nacional dos criadores da raça. Os vendedores doarão 100% do valor obtido para a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) visando as ações de fomento da raça. O 3º Leilão Integração colocará à venda também doses de semen de Bitelo da SS, Panagpur, Jambo, Jithan, Ítalo, Fakamu e Fajardo (sexado de fêmea). As assessorias pecuárias que fizeram a escolha dos lotes - Avanti, Ipê Ouro, MC, Pedigree, Quality, CAH, SAP e Zezão -, também doaram suas comissões para a entidade. Para Helder Galera, coordenador do leilão em 2006, os criatórios participantes estão contribuindo para uma entidade que defende e fomenta a raça. “Este é um investimento efetivo em nosso próprio negócio. Nossa expectativa, agora, é que os Neloristas de todo o país, prestigiem o leilão indo a Uberaba ou participando pelo Canal Rural. Dando lances e adquirindo os lotes ofertados neste leilão, os criadores estarão investindo duplamente em seu negócio: na melhoria de seus plantéis e na continuidade dos trabalhos de fomento da raça desenvolvidos pela ACNB”, completa. Na opinião de Alice Ferreira, presidente da ACNB, esse é o momento oportuno dos criadores do país demonstrarem a força e a união existente na raça Nelore. “O engajamento e o compromisso demonstrado pelos criadores neste momento, reflete a capacidade que temos para juntos lutarmos por nossos ideais”, convoca. Participam do leilão: Agropecuária J. Galera, Agropecuária Palma, Alfeu Crozato Mozaquatro, Antonio Paulo Abate, Aprígio Lopes Xavier, Arnaldo M.S.M. Borges, Baluarte Agropecuária, Carlos Novaes Guimarães, Cláudio F. Garcia de Souza, Comapi Agropecuária, Condomínio Lield, EAO Empreendimentos, Eduardo Biagi & Outros, Estância JM, Fazenda Guadalupe, Fazenda Guarita, HRO & Ivan Zurita, Integral Pecuária, Jatobá Pecuária, Jorge Sayed Picciani, Katayama Pecuária, Luiz Carlos Marino, Lux Agropecuária, Marco Paulo Carneiro, Nelore NSA, Quilombo Empreendimentos, Vânia Hungaro. Ficha técnica: O que: 3º Leilão Integração Onde: Recinto de Eventos RKC, Pq. de Exposições, Uberaba/MG Quando: 1º/5, 12 horas, durante a 72ª Expozebu Cadastro e reservas: (43) 3373-7077 Lances: (43) 3373-7000 (fonte: ContatoCom - Comunicação Integrada)

Exportações de carne do RS para Rússia não tem restriçãode datas O Rio Grande do Sul pode exportar para Rússia carnes bovina e suína produzidas antes e depois do último dia 4, quando o governo daquele país anunciou o fim do embargo a esses produtos gaúchos. A informação é do diretor do Departamento de Assuntos Sanitários e Fitossanitários da Secretaria de Relações Internacionais (SRI), Odilson Ribeiro. (fonte: MAPA - Imprensa) O chefe da Representação Comercial da Rússia no Brasil, Sergei Loginov, enviou nesta semana comunicado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esclarecendo que não há restrições de data em relação aos embarques de carnes bovina e suína procedentes do Rio Grande do Sul. O potencial da suinocultura gaúcha para abastecer aquele mercado foi fundamental na decisão do governo russo. Em comunicado enviado ao governo russo, Ribeiro destacou que o RS tinha, até 4 de abril deste ano, estoques de 22.783 toneladas de carne suína. Também informou que a estimativa de exportação para aquele país em 2006 era de 102.526 toneladas. A Rússia suspendeu as importações de carne bovina e suína do Brasil no segundo semestre de 2005, em razão dos focos de febre aftosa registrados no Mato Grosso do Sul e Paraná. A maioria dos estados ficou impedida de comercializar carnes de gado e suína para os russos. Apenas Rondônia, Tocantins e Espírito Santo continuaram autorizados a embarcar o produto para o mercado russo. No entanto, nesses estados os frigoríficos habilitados a exportar só processam carne bovina. Com isso, o país estava sem vender carne suína para o mercado russo. Com a liberação do Rio Grande do Sul, o Brasil pode voltar embarcar carne suína para a Rússia. Isso porque o estado tem frigoríficos de suíno habilitado a exportar para o mercado russo. (fonte: MAPA

Governo eleva valor do prêmio do PROP da Mandioca O Governo elevou de R$ 15,00 para R$ 25,00 o valor do prêmio para o leilão do PROP da Mandioca (Contrato Privado de Opção de Venda), que acontece nesta quinta-feira, dia 27 de abril. O aumento do prêmio foi reivindicado por integrantes da cadeia produtiva da mandioca à Câmara Setorial Nacional, que encaminhou ofício ao Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ivan Wedekin, solicitando valores que garantissem remuneração de R$ 110,00 para o produtor rural. (fonte: ABAM - Comunicação)No entanto, foi definido pelo Governo o valor de R$ 105,00.O Presidente da Câmara Setorial, João Eduardo Pasquini, explica que a reivindicação foi fundamentada em percentuais de prêmios assegurados pelo Governo a outros produtos agrícolas como o algodão e o milho, que tinham como garantia 25% do valor do produto, enquanto que a mandioca estava com 17%. Embora não tenha atingido o patamar reivindicado, Pasquini diz acreditar que a elevação do valor do prêmio de R$ 15,00 para R$ 25,00 atrairá mais indústrias para o leilão.Pasquini lembra que o PROP da Mandioca é um dos instrumentos solicitados pela cadeia produtiva ao Governo, através de inúmeras audiências realizadas com seus técnicos, das quais têm participado membros da Diretoria da ABAM (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca); do SIMP (Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná); e da Aproman (Associação dos Produtores de Mandioca do Noroeste do Paraná). Para que a conquista seja valorizada pelo setor, conforme Pasquini, é preciso haver participação dos industriais interessados em adquirir a raiz, para que o produtor possa oferecer o produto. Ele esclarece que têm ocorrido problemas burocráticos, relativos à documentação exigida, razão pela qual a participação das indústrias tem sido pequena. “Há muitas indústrias com problemas na emissão de certidões, que não estão conseguindo participar”, observa, salientando que “as empresas têm que estar totalmente em dia com impostos estaduais e federais para obter as certidões necessárias”.Na data de realização do leilão os participantes deverão estar cadastrados perante à Bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação, e em situação regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab – SIRCOI e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal – CADIN. Os sócios do arrematante também deverão estar em situação regular perante o SIRCOI e o CADIN.Poderão participar do leilão, indústrias de beneficiamento de farinha de mandioca ou fécula e seus derivados (amidos modificados, sagu, tapioca e polvilho azedo), que estejam em plena atividade, que adquiram a raiz de mandioca dos produtores rurais e/ou suas cooperativas, localizados nos Estados de Mato grosso do Sul, Paraná e de São Paulo, e que comprovem o escoamento da fécula por meio da venda a qualquer comprador, exceto aqueles localizados no Estado de origem da produção. Será ofertado prêmio de risco para o lançamento de 6.100 contratos, assim distribuídos: 1300 contratos no Estado de Mato Grosso do Sul; 4000 contratos no Estado do Paraná; e, 800 contratos no Estado de São Paulo.(fonte: ABAM - Comunicação)

Confirmado foco de raiva bovina e suína em SC A secretaria de Agricultura de Gaspar, no Vale do Itajaí, e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) confirmaram a existência de um foco de raiva em bovino e suíno no município. Nas últimas duas semanas, 12 animais morreram com sintomas da doença, segundo a secretaria municipal de Agricultura. Sete deles viviam na mesma propriedade, na localidade de Gaspar Alto, onde dois bichos - uma vaca e um porco - precisaram ser sacrificados. (fonte: Zero Hora)Os agricultores da região temem que o foco se alastre, mas os animais já estão sendo vacinados como precaução. Até o final da manhã de hoje, 160 bovinos e suínos tinham sido vacinados. Cada dose custa ao produtor R$ 2,50. Os sintomas da doença podem se manifestar em até 45 dias após a contaminação. Já a vacina começa a fazer efeito 21 dias depois de aplicada. Técnicos da Cidasc coletaram material para a realização de novos exames. (fonte: Zero Hora

Mecanização da cultura da cana é tema de Workshop no IAC Maior produtor e maior exportador mundial de cana-de-açúcar, o Brasil tem nesse segmento do agronegócio seu porto-seguro, que não se deixa abalar por variações cambiais ou climáticas. A canavicultura brasileira ganha ainda mais força com as perspectivas abertas com a agroenergia. O fortalecimento do setor sucroalcooleiro do País deve muito às tecnologias desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC). E as ferramentas disponibilizadas pelo IAC não se limitam às variedades desenvolvidas, mas alcança também tecnologias de produção mais eficientes. Exemplos disso são as pesquisas sobre a mecanização dos canaviais, tema do Workshop sobre Mecanização da Cultura da Cana-de-Açúcar, a ser realizado, gratuitamente, pelo IAC no próximo dia 30 de maio, das 9h às 17, na sede do Instituto, em Campinas.(fonte: IAC - Assessora de Imprensa ) Direcionado a engenheiros, pesquisadores, estudantes, agricultores e técnicos de usinas, o evento tem por objetivo divulgar os trabalhos realizados IAC em parceria com o setor produtivo. Dentre os assuntos do Workshop estão tecnologia de aplicação de maturadores e herbicidas, videografia multiespectral, uso de copiadores de solo na colheita mecanizada, cortadores de base alternativos com uso de lâminas serrilhadas, problemas relacionados ao uso de pneus agrícolas e uso de biodiesel. "Esses assuntos vêm sendo discutidos pela comunidade científica, tendo sido propostos pelo IAC e aprovados pelo GEMEC (Grupo de Mecanização da Cana)", afirma o pesquisador do IAC responsável pelo evento, Roberto da Cunha Mello. A geração e a transferência dessas tecnologias são fundamentais para a eficiência da cadeia produtiva de cana, principalmente porque a mecanização ocorre em todas as fases da canavicultura - desde o preparo do solo, passando pelo plantio, tratos culturais até a colheita e o transporte. Segundo o pesquisador do IAC, nos canaviais paulistas, o preparo do solo, os tratos culturais e o transporte são 100% mecanizados. No plantio, esse índice fica em torno de 30% e na colheita, chega a 50%, mas com grande perspectiva de ampliação em ambas as fases, de acordo com Mello. A ampliação da mecanização é estimulada por benefícios como aumento da eficiência e da competitividade do setor, redução de acidentes no trabalho e da dependência de mão-de-obra. Para o ambiente, as vantagens da mecanização são a melhoria do controle de erosão, a redução do assoreamento dos cursos d'água e a viabilização da colheita sem a queima prévia. A mecanização deve ser adotada com critérios para minimizar os impactos como a emissão de poluentes pelo escapamento das máquinas e a compactação do solo. Daí a necessidade de orientação profissional e a relevância da transferência das tecnologias. Resultado de pesquisa IAC reduz perda na colheita Apesar dos benefícios, na colheita, uma das fases em que se faz uso de máquinas, há um desafio: reduzir as perdas. De acordo com Mello, a máquina provoca maior perda do que a colheita manual. "As perdas estão ao redor de 15%, mas vários estudos vêm sendo realizados para minimizá-las", afirma Mello. Com esse objetivo, o pesquisador do IAC desenvolveu um novo sistema que reduz esse índice para 5%, o que gerará uma grande diferença nos resultados da cultura em maior extensão no Estado de São Paulo. O diferencial dessa nova tecnologia está em não destruir a soqueira das raízes. "O sistema consiste na utilização de lâminas serrilhadas acopladas de forma inclinada a um disco nas máquinas colhedoras automotrizes usadas nas lavouras de cana", explica. A moldagem das lâminas foi desenvolvida no Centro de Engenharia e Automação do IAC, em Jundiaí, e os testes de campo foram realizados na Usina Santa Cruz, em Sertãozinho. Em fase final de testes, esse resultado de pesquisa IAC deve ser colocado no mercado a partir de setembro de 2006, mas antes disso o método será testado em outras usinas. Segundo Mello, o custo do novo sistema supera em 15% o do convencional. "Cada lâmina serrilhada deverá custar R$ 15, 00, enquanto o preço médio da lâmina lisa é de R$ 13", afirma. Até se chegar a uma resposta para as perdas na colheita mecanizada foram oito anos de estudos. Os ensaios foram iniciados em 1998, na Austrália. Curiosidade A mecanização é uma prática muito antiga, existente desde que o homem passou a domesticar os animais. A colheita, um dos temas mais polêmicos da cultura, teve suas primeiras tentativas mecânicas iniciadas há mais de 100 anos, na Austrália. As primeiras máquinas foram comercializadas em 1956. Serviço Workshop sobre Mecanização da Cultura da Cana-de-Açúcar Participação gratuita Data: 30 de maio de 2006 Horário: das 9h às 17 Local: Sede do IAC, avenida Barão de Itapura, 1481, Guanabara, Campinas (fonte: IAC - Assessora de Imprensa )

MAPA vai agilizar diagnósticos da influenza aviária O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está ampliando a capacidade operacional da sua rede oficial de laboratórios para dar maior rapidez no diagnóstico da influenza aviária. Atualmente, há apenas um laboratório de referência no país para a doença das aves, o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) localizado em Campinas (SP). (fonte: MAPA - Imprensa) A melhoria da capacidade operacional de toda a rede tem como objetivo melhorar a eficiência no atendimento ao serviço de defesa animal”, explicou a assessora técnica da Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Lúcia Maria Branco de Freitas Maia. Ela participa em Recife (PE) do I Curso de Vigilância em Doenças das Aves. A assessora esclareceu que as metodologias para diagnósticos mais rápidos estão sendo implantadas nos Lanagros de Belém (PA), Recife, Porto Alegre (RS), Goiânia (GO) e Campinas (SP). “O de Campinas, por exemplo, conta com equipamentos mais avançados e está implantando o diagnóstico por biologia molecular, que permite, além de maior rapidez no diagnóstico, um melhor estudo do comportamento do vírus, com a sua identificação e caracterização genética”, acrescentou Lúcia Maia. A técnica afirmou ainda que a rede oficial dará suporte às ações nos estados, podendo ainda credenciar outros laboratórios públicos, pertencentes às universidades federais ou estaduais, além de laboratórios dos governos estaduais, após a identificação de sua capacidade operacional. A rede oficial do Mapa será responsável pelo monitoramento desses laboratórios. Treinamento - A assessora lembrou que as ações da defesa animal no campo estão sendo executadas. Para isso, disse, já foram iniciados os treinamentos dos técnicos de laboratórios no Lanagro/Campinas em sorologia e isolamento, por solicitação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), com a participação de um representante do Paraguai. Segundo Lúcia Maia, estão sendo programados para este ano três grandes eventos relacionados ao diagnóstico da influenza aviária. Com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), técnicos de laboratórios do Mapa deverão participar de um treinamento no Canadá, por meio da Agência Canadense de Desenvolvimento, para transferência de tecnologias aos países do Mercosul. O curso abordará testes de biologia molecular para influenza aviária, febre aftosa e peste suína clássica. A proposta é de que os profissionais brasileiros passem 15 dias no laboratório de referência do Canadá para a OIE. De volta ao Brasil, os técnicos implantariam as novas tecnologias. Posteriormente, a agência canadense viria ao Brasil para validar a implantação. O segundo evento relacionado à influenza aviária é um seminário patrocinado pelo Mapa, em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, sobre diagnóstico da doença. A proposta está em discussão na Secretaria de Defesa Agropecuária. O terceiro evento deverá acontecer no final do ano, em Santa Catarina. Trata-se da Primeira Reunião Internacional de Laboratórios de Referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O Lanagro/Campinas está sendo preparado para ser o primeiro laboratório oficial brasileiro a ser reconhecido pela OIE para diagnóstico de newcastle e influenza aviária. (fonte: MAPA - Imprensa)

Fort Dodge dispõe de sete diferentes vacinas contra gripe aviária As discussões em torno de uma possível pandemia da gripe aviária são ouvidas nos quatro cantos do mundo. Na América do Sul, o discurso gira em torno de ações preventivas como o Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária, lançado no início deste mês. Isso porque, como esta parte do continente não é rota de aves migratórias, o risco da doença desembarcar em países como o Brasil é remota.(fonte: ADS Assessoria de Comunicações) Nesse cenário, a Fort Dodge Saúde Animal, uma das líderes mundiais do setor de vacinas veterinárias, informa que poderá importar vacinas contra a gripe aviária caso sejam solicitadas pelas autoridades sanitárias. "Vamos acompanhar e acatar as decisões do governo", confirma Diptendu Mohan Sen, presidente da Fort Dodge no Brasil. Essa postura já foi assumida pelo USDA (siglas em inglês para Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que, apesar de se proteger de todas as formas para evitar a chegada da gripe aviária, mantém um estoque preventivo de vacinas. Como resultado do esforço continuado da área de pesquisa e desenvolvimento da Fort Dodge, a empresa já dispõe de sete diferentes vacinas contra a Influenza Aviária (IA), todas inativadas. Quatro dessas vacinas foram especialmente produzidas para atendimento do contrato firmado entre a empresa e o USDA, para a formação de um banco de antígenos vacinais, em volume suficiente para a produção imediata de 40 milhões de doses de vacinas contra a IA, em caso de necessidade (10 milhões de doses de cada um dos seguintes subtipos do vírus - H5N2, H5N9, H7N2 e H7N3. "As vacinas foram fabricadas e encontram-se estocadas nas instalações da Fort Dodge em Charles City, Iowa [EUA], à disposição das autoridades sanitárias do governo americano", explica Mohan Sen. Até agora, a gripe causada pela mutação do vírus H5N1 atingiu menos de duas centenas de pessoas no mundo, sendo que ainda não houve registro de transmissões entre seres humanos. "Agir preventivamente é necessário", completa Mohan Sen. O Brasil já tomou algumas atitudes preventivas como a instalação de 46 unidades de sentinela ao redor do País. Só no Estado de São Paulo, já existem 1.500 profissionais de saúde capacitados a identificar o vírus Influenza. Os casos da doença apareceram inicialmente na Ásia, mas já atingiram países da África e da Europa. Para evitar a disseminação do vírus, a comunidade científica internacional e as autoridades vêm trabalhando intensamente no sentido de identificar a padronizar os procedimentos básicos e obrigatórios que devem ser implementados em caso de ocorrência de surtos da IA. Em alguns países, a vacinação já foi aplicada como estratégia de prevenção. São os casos da China, México, Indonésia, Paquistão e Itália, que optaram pela vacinação. Na Europa, a Fort Dodge se destacou com a vacina Poulvac i-AI H5N9- H7N1, utilizada com sucesso no controle do surto de IA na Itália. Essa vacina contém dois subtipos virais e, dessa maneira, possibilita a diferenciação entre animais vacinados e infectados apenas pela sorologia das aves. Seguindo o exemplo do acordo feito com o governo americano, a Fort Dodge negocia com alguns países europeus e asiáticos um contrato para o estabelecimento de bancos de antígenos vacinais. Em parceria com o St. Jude Children's Hospital (EUA), a companhia também desenvolveu uma vacina contendo o subtipo H5N3, que é fabricada por meio da reversão genética. Esse procedimento consiste em retirar do vírus a sua porção genética responsável pelo aparecimento da enfermidade sem extrair a porção responsável por estimular o sistema imune das aves, garantindo assim a máxima eficácia aliada a alta segurança. Além disso, essa técnica permite, de maneira rápida e precisa, a diferenciação entre vírus de campo e o vírus vacinal.(fonte: ADS Assessoria de Comunicações)

Balanço Social da Embrapa indica lucro social de R$12,9 bi As tecnologias desenvolvidas e transferidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e seus parceiros geraram para a sociedade brasileira benefícios no valor de R$ 12,9 bilhões em 2005, o que equivale a 14 vezes a sua Receita Operacional Líquida ou a 28 vezes os seus gastos com pessoal. Ou seja: para cada real aplicado, a Empresa gera para a sociedade brasileira 14 reais. A informação foi anunciada durante a V Exposição de Tecnologia Agropecuária - Ciência para a Vida, que está sendo realizada de 24 a 30 de abril na sede da Embrapa, em Brasília, DF.(fonte: MAPA - Imprensa) Este resultado apurado no Balanço Social 2005 está disponível na página da Empresa na Internet, no endereço http://www.embrapa.br. Um dos principais problemas das instituições de pesquisa, não apenas no Brasil mas em todo o mundo, é demonstrar resultados. "O Balanço Social é uma forma da empresa mostrar à sociedade que os recursos investidos estão sendo bem utilizados. Mais do que isso, que vale a pena aplicar recursos em atividades de pesquisa, cujos resultados aparecem em longo prazo", pondera Silvio Crestana, diretor-presidente da Embrapa. A metodologia empregada na elaboração do Balanço Social permite inventariar todas as ações relevantes realizadas pela Empresa em áreas prioritárias e estimar os impactos econômicos dos produtos por ela gerados. No que se refere às ações sociais, merece destaque em 2005 o fato de que a Embrapa e seus empregados receberam 19 prêmios nacionais e internacionais e realizaram 600 ações de relevante interesse social, em 11 áreas de atuação. A Embrapa também selecionou uma amostra expressiva de tecnologias, produtos e serviços desenvolvidos e transferidos à sociedade e as avaliou, com base em uma metodologia de análise multidimensional de impactos adotada pela Empresa e reconhecida mundialmente, dado seu pioneirismo na avaliação dos benefícios para a sociedade das organizações de pesquisa agropecuária. A rentabilidade dos investimentos realizados na Embrapa pode ser analisada de um outro ângulo, via taxa interna de retorno (TIR), um indicador tradicional de análise de investimentos. A taxa de retorno estimada foi de 37,5%, o que comprova, mais uma vez, que os recursos investidos na Empresa, ao longo de seus 33 anos, têm sido compensadores para a sociedade brasileira. Exposição - O evento é uma realização da Embrapa, vinculada ao Mapa, que este ano tem como tema a "Popularização da Ciência e Tecnologia". O evento vai reunir, em uma área de 7500 metros quadrados ocupada por 111 estandes, variadas tecnologias e produtos desenvolvidos pelas Unidades da Embrapa de todo o Brasil e por seus parceiros, como Sebrae, instituições de pesquisas estaduais e universidades. Todas as atrações do Ciência para a Vida são totalmente gratuitas. O evento será realizado no Parque Estação Biológica, avenida W3 Norte (final), no Pavilhão Ciência para a Vida em frente à sede da Empresa, das 10h às 22h. (fonte: MAPA - Imprensa)

Famato e Aprosoja apoiam movimento do produtores no interior de MT A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) está acompanhando nesta quarta-feira (26.04), a mobilização dos produtores rurais no eixo da BR 163 (entre Nova Mutum e Sinop) e na BR 174, em Comodoro (656 km de Cuiabá). A Federação mobilizou jornalistas de veículos de comunicação do Estado e da imprensa nacional para acompanhar os protestos em Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop e em Comodoro, na divisão com Rondônia. A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso acompanha o movimento em Comodoro, Sorriso e Campos de Júlio.(fonte: Ascom Famato e Aprosoja De acordo com o presidente da Famato, Homero Pereira, a mobilização encampada pela base tem o total apoio da entidade. “É uma manifestação legítima da base dos produtores rurais e nós estamos orientando para que aconteça da melhor forma possível. Todas os movimentos sociais se manifestam e em via de regra conseguem o seu intento. Portanto, se o governo não nos atende pela esfera das articulações políticas que nós temos feitos nas audiências e mesas de negociações, então nós só temos duas maneiras de tentar reverter isso. Uma delas é força judiciária que já está sendo encaminhada e a outra é a manifestação pública como as que estão sendo realizadas no Estado e nós temos que apoiar”, constatou Pereira. O presidente da Aprosoja, Rui Ottoni Prado, que acompnha o movimento em Comodoro e segue para Sapezal, manifesta o apoio da entidade ao movimento: "A manifestação é inevitável. É um grito de alerta da agricultura". Em Comodoro, no entroncamento das BRs 163 e 174, o tráfego está paralisado desde as 7h da manhã. Por volta das 11h, os produtores rurais vão distribuir 2,5 mil litros de leite para moradores carentes próximo da rodovia. Cerca de 150 caminhões que vinham de Rondônia já estavam parados e as empresas de ônibus estão fazendo a baldeação dos passageiros que seguem para municípios de Mato Grosso, de acordo com os organizadores do protesto. No município de Lucas do Rio Verde, a mobilização também começou cedo e os ânimos estão acirrados com a queima de uma colheitadeira. O bloqueio é geral e os produtores pretendem intensificar o bloqueio. Assim como em Lucas, a classe em Sorriso e Sinop está bem articulada e com fôlego para manter o movimento no terceiro dia consecutivo. O bloqueio nestes municípios tem sido parcial, restrito só para caminhões carregados com a safra agrícola e insumos. Em Sorriso, o manifesto deve ser intensificado à tarde e a interrupção no tráfego deve ser geral. Hoje, o comércio, prefeitura, repartições públicas de Sorriso (campeão brasileiro em produção de soja) estão fechados em solidariedade aos produtores. Na cidade de Sinop, o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) manifestaram apoio ao movimento. Em Nova Mutum ( 240 km da Capital) os produtores estão mobilizados desde o início da manhã. A classe conta com o apoio do comércio local que deve fechar as portas em solidariedade ao movimento já que a agropecuária e a base da economia. TANGARÁ DA SERRA - MT 358 foi interditada hoje pelos produtores de Tangará da Serra. Segundo Antônio Guzatti, cerca de 100 pessoas estão na rodovia impedindo o fluxo de produtos agrícolas. “O nosso manifesto conta com o apoio da Associação comercial da cidade”, explicou. Para Guzatti, o movimento vai mostrar à sociedade os problemas que vêm ocorrendo no campo. IPIRANGA DO NORTE - Os produtores rurais de Ipiranga do Norte, precursores da mobilização, seguem em uma caravana de mais de 200 pessoas para aderir ao movimento em Sorriso. Para o produtor José Nilton Mafra, o manifesto deve ter efeitos positivos. “Estamos criando motivos para termos resultados concretos em Brasília”, disse. LUCAS DO RIO VERDE - Em Lucas do Rio Verde, os manifestantes estão queimando colheitadeiras para protestar contra a política econômica do governo. Segundo o presidente do sindicato do município, Helmut Augusto Lawisch, os produtores estão indignados com a falta de renda da agricultura. “A política econômica imposta está revoltando os produtores. A perda de patrimônio é grande e o governo anuncia lucros recordes da Petrobrás. Isso está acontecendo as custas do campo”, criticou. Os produtores apontam que o óleo diesel é um dos principais responsáveis pelos altos custos de produção. Lawisch acredita que mais de 1500 pessoas aderiram o movimento na cidade. “O comércio em Lucas fechou as portas hoje em solidariedade a mobilização”, explicou. Segundo os manifestantes, na noite de ontem, 25 de abril, uma fila de mais de 12 quilômetros já havia sido formada por caminhões carregados por produtos agrícolas em Nova Mutum. Lawisch também informou que a coordenação do movimento “O Grito do Ipiranga” orientou os produtores rurais a trancarem as saídas dos armazéns com m




Fonte: Da Assessoria

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