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Internacional
Sexta - 17 de Março de 2006 às 12:33

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Vinte e sete organizações islâmicas dinamarquesas anunciaram hoje que levarão o caso das charges do profeta Maomé, publicadas pelo jornal "Jyllands-Posten", ao Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU.

A decisão chega dois dias depois de o promotor-geral do Estado dinamarquês rejeitar uma ação penal contra o jornal por violar as leis sobre blasfêmia e difamação por motivos religiosos, ao considerar que não havia base jurídica.

A escolha do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas é por este ser um órgão mais relevante e que atua com mais rapidez que o Tribunal de Direitos Humanos de Estrasburgo, instituição que oferece menos confiança que a anterior, disse hoje Kasem Said, porta-voz da Sociedade da Religião Islâmica.

"Nosso ponto de partida é que a Dinamarca, ao não perseguir juridicamente o jornal, quebrou as obrigações estabelecidas pela convenção da ONU sobre direitos humanos e políticos e a convenção internacional para eliminar qualquer forma de discriminação racial", disse Ahmed Akkari, porta-voz das 27 organizações.

Após o fechamento da via penal na Dinamarca, as associações islâmicas tentarão agora a via civil, à qual recorrerão em nome dos cidadãos muçulmanos que se sentiram feridos e ofendidos pelas caricaturas, que geraram uma crise política e econômica entre a Dinamarca e o mundo islâmico.





Fonte: EFE

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