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Cidades/Geral
Sábado - 30 de Novembro de 2013 às 22:44
Por: Valérya Próspero

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O governo do Estado está com dificuldades de encontrar empresas interessadas em tocar obras para implantar novos pedágios em Mato Grosso. Segundo o presidente da MT PAR César Zilio (PR), o fluxo de veículos nas rodovias estaduais não é suficiente para despertar o interesse de se responsabilizar pelos trechos por parte das empresas. Ele conta que nas BRs, o número de veículos que trafegam é maior, mas o governo só pode fazer concessão das MTs.


 
  Com isso, se continuar assim, as rodovias continuaram sem pontos de cobrança. “Temos que achar mecanismo para atrair investidores, como o Estado participando e fazendo obras de melhoria para que esses investimentos não sejam elevados e que eles (empresários) possam ter esse retorno para fazer a medição entre investimento e retorno financeiro”, avalia Zílio.


 
  O presidente, contudo, não soube informar quantos veículos são necessários para que a implantação do pedágio seja viável. Ele aponta que para isso é preciso fazer um estudo complexo, com projeto sobre o custo do investimento e período cronológico. As empresas, todavia, não têm interesse nem em fazer a pesquisa.


 
  Entre os pedágios que já existem já foram registrados problemas. Em Rondonópolis, a concessionária Morro de Mesa, que detém a concessão da rodovia MT-130 – que liga Rondonópolis a Primavera do Leste - estaria cobrando pedágio na região indevidamente e arrecadou, desde o começo das operações no local, em outubro de 2012, mais de R$ 8 milhões. O valor cobrado é mais alto que o contratado por edital.


 
  Atualmente, Mato Grosso possui cinco rodovias estaduais, nas quais são cobrados pedágios: Nova Mutum a Santa Rita do Trivelato; Lucas do Rio Verde a Groslândia; Sorriso a Ipiranga do Norte; Sorriso a Nova Ubiratã; e Rondonópolis a Primavera do Leste. Está prevista implantação de pedágio em dois trechos da rodovia federal 163 - da divisa de MS/MT a Rondonópolis; e do Posto Gil, na região de Diamantino, a Sinop. As concessões serão por 25 anos.




Fonte: RD News

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