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Nacional
Sexta - 25 de Novembro de 2005 às 16:10
Por: Tânia Monteiro

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Brasília - Depois de inúmeras críticas à política econômica por parte do vice-presidente da República, José Alencar, do ex-presidente do BNDES, Carlos Lessa, e do líder do MST, João Pedro Stédile, coube ao presidente do PT, Ricardo Berzoini, fazer a defesa do governo, no seminário sobre "Alternativas da Política Econômica, promovido pelo PSB.

Berzoini pediu a atenção dos partidos aliados e do PT para o que está em jogo neste momento. "Temos que ter responsabilidade e mais do que destacar insuficiência temos de mostrar onde estávamos em 2002 e onde estamos agora", afirmou.

Ao se referir à crise política, Berzoini disse que o cerco político que se fez ao ex-ministro, deputado José Dirceu é "curioso" e que o grau de pressa e ansiedade pela sua cassação, também. Para Berzoini é preciso perceber que por trás disso existe uma "luta política feroz" para trazer de volta "aqueles que privatizaram o Brasil, desempregaram o País e fizeram a situação trágica de 2002".

Em seguida, Berzoini apresentou vários números da economia, ressaltando os avanços do governo e disse que é preciso haver um debate político a partir das realizações, combinado com a limitações. "Sei que o binômio juros/superávit atrai a imprensa. Mas se ficarmos aí não faremos boa avaliação", afirmou.

Segundo ele, o debate econômico em cenário pré-eleitoral não é um debate técnico e não é dissociado da luta política. O debate tem de levar em consideração o que estamos enfrentando", afirmou. "Nós vamos enfrentar os que querem voltar para privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobrás e lutar contra os que querem desmontar de vez o estado que estamos reestruturando", concluiu.





Fonte: Agência Estado

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