Curso para o transporte de cargas perigosas atende motoristas de Água Boa

Em Água Boa (730 km a leste de Cuiabá), 33 trabalhadores participam do curso Movimentação e Operação de Produtos Perigosos (MOPP), oferecido pelo Governo Estado, através da Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec) e com a parceria do Banco do Brasil. As aulas iniciaram nesta quarta-feira (23.11) e encerram no dia 1º de dezembro. O treinamento é realizado em uma sala do parque de exposições da cidade.

O motorista Paulo César, 36 anos, tem uma pequena empresa de transporte escolar e está entre os alunos do curso. “Quero aperfeiçoar minha profissão. Como estou no ramo do transporte, é necessário expandir conhecimento em todos os sentidos. Isso auxiliará muito até mesmo no momento de administrar minha empresa. A qualificação ensina desde o básico até noções sobre a legislação atual”, contou.

José Ricardo, 29 anos, está desempregado e veio de São Félix do Araguaia (1.200 km a nordeste de Cuiabá) para participar da capacitação. “Estou desempregado há nove meses, mas antes trabalhava com transporte cargas. Já, inclusive, trabalhei no transporte de carga viva, carregando gado. Resolvi fazer o curso para tentar voltar ao mercado de trabalho. Esta área gera emprego, mas hoje, além da competição no mercado, existem poucos qualificados para atuar neste ramo. Este é um trabalho que exige capacitação, é exigido por Lei o curso de MOPP”, disse.

O conteúdo programático do curso inclui aulas de legislação de trânsito e específica, direção defensiva, noções de primeiros-socorros, respeito ao meio ambiente e preservação de incêndio e movimentação de produtos perigosos. São sete dias de aulas teóricas expositivas através de recursos audiovisuais e apostilas.

Até o momento o Governo do Estado já qualificou 89 pessoas, atendendo os Municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. “Encerraremos as atividades de 2005 atendendo novamente Rondonópolis, um Município que registrou um número significativo de inscrições e não foi possível atender a todos num primeiro momento”, frisou uma das coordenadoras do projeto, Carla Gubert.