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Sábado - 23 de Abril de 2005 às 20:55
Por: Valtemir Rodrigues

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Brasília - Oferecer soluções de baixo custo que gerem renda para comunidades carentes é o que pretende uma rede formada por instituições governamentais e organizações da sociedade civil. A Rede de Tecnologia Social, lançada no último dia 14, pretende articular e integrar um conjunto de instituições para investirem em ações de inclusão social e desenvolvimento sustentável em regiões carentes do país.

De acordo com o secretário de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia, Rodrigo Rollemberg, a ação é uma novidade. Ele disse que a idéia é buscar a integração do governo com os parceiros da rede para otimizar os esforços e beneficiar a população carente, combatendo as desigualdades do país.

Rollemberg informou que, por terem baixo custo e pouca complexidade, essas tecnologias servem para melhorar a qualidade de vida da população. "E essas redes têm como objetivo otimizar os esforços de todas as instituições que já vinham trabalhando com tecnologias sociais", explicou o secretário em entrevista à Rádio Nacional de Brasília.

O secretário acrescentou que as áreas prioritárias da rede, inicialmente, são o semi-árido brasileiro, as regiões nordeste e amazônica e a periferia das grandes cidades. Ele citou como exemplo de tecnologias já desenvolvidas no semi-árido as máquinas de desencaroçar e prensar algodão e um sistema de coleta de água de chuva formado com a construção de pequenas barragens coletoras de enxurradas.

Na região amazônica os repasses serão para o extrativismo e a fruticultura, enquanto nas áreas mais pobres dos grandes centros serão beneficiados os projetos Incubadoras de Empreendimentos Solidários, como o de catadores de materiais recicláveis.

A lançamento de editais em Ciência e Tecnologia para inclusão social, pelo Ministério de Ciência e Tecnologia foi lembrado por Rollemberg como incentivo à inclusão social. Foram destinados R$ 22 milhões, o que segundo o secretário é uma forma de estender as metas do governo Lula de levar conhecimento para as populações mais pobres.

Até o momento, a rede captou R$ 20 milhões, dos quais R$ 14 milhões para aplicação este ano. Atualmente a Rede de Tecnologia Social é composta por 13 instituições gestoras responsáveis pelo investimento, aplicação das tecnologias, busca de parceiros e divulgação.





Fonte: Agência Brasil

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