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Quinta - 28 de Novembro de 2013 às 10:02
Por: Katiana Pereira

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O escritório do advogado e contator Marcos Davi Andrade é um dos alvos da “Operação Aprendiz", deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta quinta-feira (28). A reportagem apurou que agentes do Gaeco cumprem um mandado de busca e apreensão no escritório, localizado na rua Mestre Teodoro Lourenço da Costa, bairro de Consil.



 
Ao Olhar Jurídico Andrade informou que realmente agentes do Gaeco estivem no escritório na manhã desta quinta-feira e recolheram a movimentação contábil da empresa Propel Comércio de Materiais para Escritório. O profissional assevera que não é alvo de investigação e apenas foi procurado pelo Gaeco por conta da assessoria contábil que presta para a Probel. 



 
"O alvo da busca e apreensão não é o meu escritório. Agentes vieram buscar documentação da empresa que eu faço a assessoria contábil", esclareceu.



 
A operação tem objetivo de desbaratar um suposto esquema criminoso de desvio de dinheiro público da Câmara de Vereadores de Cuiabá através de fraudes em licitações. Ao todo, são cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo um deles na casa do presidente do Legislativo cuiabano, vereador João Emanuel (PSD).



 
Os outros mandados de busca e apreensão são cumpridos em mais três residências, na Câmara de Vereadores de Cuiabá, no cartório Segundo Serviço Notarial e Registral de Várzea Grande e na gráfica Documento (razão social Propel Comércio de Materiais para Escritórios), também na cidade Industrial. 



 
De acordo com o Gaeco, o presidente da Câmara Municipal, João Emanuel Moreira Lima, estaria envolvido em um esquema de falsificação de documentos de terrenos. Os imóveis estariam sendo usados em garantia para agiotas na captação de dinheiro para sua futura campanha de Deputado nas eleições em 2014. Segundo o Gaeco, os terrenos seriam pagos aos proprietários com oferta de participação em processos licitatórios fraudados na Câmara Municipal.



 
Outra investigação



 
No ano de 2009, investigações feitas pela Delegacia Fazendária desvendaram que dois dos supostos fornecedores de produtos à Câmara de Cuiabá, alvos da Operação Crepúsculo, eram auxiliares do escritório do advogado e contador Marcos Davi.


 
À época ele foi apontado como um dos articuladores da fraude liderada pelo ex-presidente do Legislativo municipal e vereador Lutero Ponce (PMDB) e que teria desviado R$ 7,5 milhões dos cofres públicos. Juntos, os dois Office-boys ‘forneceram’ mais de R$ 225 mil à Câmara em 2008.





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