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Nacional
Sexta - 25 de Março de 2005 às 18:10

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O jogador de futebol Rogério, do Sporting de Lisboa, afirmou que se sentiu decepcionado com a situação da segurança do Brasil durante os três dias em que sua mãe, Inês Fidélis Régis, esteve seqüestrada. A polícia prendeu uma das seqüestradoras e identificou outro suspeito de organizar o crime.

O lateral, ex-atleta do Palmeiras e do Corinthians, disse em entrevista na tarde de sexta-feira que ficou sabendo do fim do seqüestro quando estava na casa do colega Fábio Rochembach (ex-Internacional). "Eu tinha acabado de sair do treinamento, estava passando na casa do (Fábio) Rochembach quando recebi um telefonema do meu sogro, que disse que estava tudo resolvido e tinham encontrado minha mãe", disse Rogério.

O atleta criticou a situação do País, que já teve quatro casos de seqüestro de mães de jogadores desde 2004. Apenas o caso da mãe de Luis Fabiano, do Porto, não foi resolvido.

"É uma angústia muito grande, tive uma semana complicada. Senti até decepção com nosso País. Infelizmente é uma coisa que vem acontecendo com freqüência, ainda mais com nós jogadores", completou.

Rogério agradeceu também o apoio dado pelos companheiros de clube. "Estou em Portugal há pouco tempo, mas o que eles fizeram por mim estará sempre gravado na minha memória".

Na quinta-feira, a polícia estourou em Caraguatatuba, litoral norte do Estado de São Paulo, o cativeiro onde estava a mãe do jogador. Uma das seqüestradoras foi presa na operação. Outro suspeito, que fugiu após trocar tiros com policiais, foi identificado pela polícia como André Luiz Ramos, o "Barba".

Ramos é da região de Campinas e suspeito de envolvimento em outros crimes de seqüestro, segundo o diretor do Deinter (Delegacia de Polícia Judiciária do Interior), Laerte Goffi.

A mãe de Rogério foi seqüestrada na noite de segunda-feira, em Campinas, no interior do Estado. Três homens armados levaram Inês de sua casa por volta das 22h30min.

Antes da mãe de Rogério, foram mantidas em cativeiro as mães de Robinho, do Santos, e de Grafite, atacante do São Paulo - ambas libertadas. Ainda continua desaparecida a mãe do atacante Luís Fabiano, Sandra Helena Clemente, 45 anos. Luís Fabiano, ex-São Paulo, atua no Porto, de Portugal.




Fonte: Terra

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