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Politica Brasil
Domingo - 20 de Março de 2005 às 11:47

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O PT novamente está reunido para discutir, debater, mas não para decidir. O próprio presidente da Executiva Regional, Alexandre César lembra que nestes 25 anos de existência o partido viveu mais de divergências internas do que de entendimentos. “São 25 anos de debates e exposições de idéias que quase sempre não se coadunam”, frisa ele, admitindo que haverá discussões sobre o futuro político, sobre candidatura própria, sobre apoiar o Governo Blairo Maggi, sobre a reeleição do presidente Lula, mas decisão só a partir de setembro que acontece a eleição da nova Executiva Regional.

A senadora Serys Slhessarenko, que defende candidatura própria, concorda que cabe ao partido e seus filiados discutirem o melhor caminho a ser adotado, mas deixa claro que 25 anos de história são baseados em decisões voltadas para a transparência, para a verdade e para posições de candidatura próprias. Ela admite que existam divergências, mas o melhor para o partido e para o próprio processo de reeleição do presidente Lula é que o partido tenha candidato. “Essas visões de grupos vão dar a tônica dos debates”, sustenta a senadora.

O presidente do PT negou que o partido esteja rachado, apenas que existem correntes divergentes entre os caminhos a serem adotados pelo PT. “É claro e natural que forças antagônicas divergem no partido, mas não existe racha”, disse lembrando que decisão só no final deste ano e talvez no ano que vem. Na solenidade de comemoração dos 25 anos do Partido dos Trabalhadores, foi lançado o site oficial do partido em Mato Grosso, onde se pode conectar com o site nacional, com o Senado Federal, Câmara dos Deputados enfim com todos os setores políticos da atualidade.

“O partido tem muito o que comemorar, pois nestes anos as conquistas se deram de forma gradativa e consolidada, não em favor da agremiação, mas sim em favor do povo brasileiros”, disse Alexandre Cesar. O dirigente negou que as divergências internas levem o partido a se dividir nas eleições do próximo ano, lembrando que até mesmo na política econômica do Governo Federal há opiniões destoantes. “Alguns acham que está correta, outro acham que não. Este é o PT que sempre foi e vai continuar a ser um partido de debates e de divergências de idéias”, concluiu. (ML)




Fonte: Diário de Cuiabá

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