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Internacional
Domingo - 06 de Março de 2005 às 00:33

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Roma - Pier Scolari, marido da jornalista italiana Giuliana Sgrena - ferida por tropas americanas horas depois de ter sido libertada pelos rebeldes que a seqüestraram no Iraque - acusou neste sábado os militares dos EUA de terem preparado "uma emboscada" para matá-la. "Ela tinha muitas informações e os militares americanos não queriam que ela saísse viva do Iraque", disse.

No confuso acidente, na estrada que liga o centro de Bagdá ao aeroporto internacional da capital iraquiana, morreu o agente do serviço secreto italiano Nicola Calipari. Giuliana ficou ferida no ombro e no pulmão.

A jornalista retornou hoje a Roma e foi levada diretamente do aeroporto para um hospital, onde se recupera. Ela negou a alegação das tropas americanas de que o carro em que estava com Calipari e outras duas pessoas - que também ficaram feridas - estivesse em alta velocidade e que o motorista desobedeceu uma ordem dos soldados para parar.

"Uma chuva de fogo caiu sobre o carro. Já havíamos passado por todos os controles e estávamos a 700 metros do terminal quando os tiros começaram. Americanos e italianos já tinham sido avisados da passagem de nosso carro", disse Giuliana.

Em suas primeiras declarações ao descer do avião em Roma, Giuliana, de 56 anos, afirmou não ter sido maltratada durante o período de cativeiro. Ela foi seqüestrada no dia 4, quando se dirigia à Universidade de Bagdá para uma entrevista.




Fonte: AE - AP

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