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Nacional
Sexta - 03 de Dezembro de 2004 às 21:35

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Representantes de vários órgãos, instituições e empresas públicas e privadas estão participando hoje, 3, na sede da Regional da Eletronorte de Mato Grosso, em Cuiabá, de workshop para discutir as ações transversais do Programa Luz Para Todos do Governo Federal.

A intenção do encontro é consolidar a rede de parceiros em Mato Grosso para integrar as ações do programa, que tem como meta garantir o fornecimento de energia elétrica para uma população de mais de 12 milhões de pessoas até 2008. “Esses brasileiros estão localizados no meio rural brasileiro e ainda não têm acesso a esse serviço público indispensável para a integração social”, afirma o coordenador de Ações Integradas do Programa Luz Para Todos, do Ministério de Minas e Energia, Marcelo Zonta Melani. “As nossas vertentes são eletrificação e uso produtivo, justamente porque a energia, que é um insumo, é o vetor de desenvolvimento das áreas beneficiadas”, assegura Zonta.

Segundo o superintendente regional da Eletronorte e coordenador do Comitê Gestor Estadual (CGE) de Mato Grosso do Luz Para Todos, Gustavo Reis Lobo de Vasconcelos, o objetivo da reunião é trabalhar uma proposta conjunta entre todos os envolvidos para estruturar a rede de parceria. “Estamos chamando todos para esse compromisso e desafio”, sublinha Gustavo Vasconcelos.

O Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica – Luz para Todos, criado em novembro do ano passado, está orçado em R$ 7 bilhões e está sento feito em parceria com as distribuidoras de energia e os governos estaduais. Em Mato Grosso, a execução das obras está a cargo da Cemat/Rede.

O Programa conta com uma Comissão Nacional de Universalização (CNU), coordenada pelo Ministério de Minas e Energia e integrada pela Casa Civil e pelos ministérios de Desenvolvimento Agrário, Extraordinário da Segurança Alimentar, Agricultura Pecuária e Abastecimento, Integração Nacional, Educação, Saúde, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Indústria e Desenvolvimento, e Comércio Exterior, bem como pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Fórum de Secretários de Energia. O CNU estabelece ações interministeriais para o desenvolvimento das comunidades rurais de acordo com as políticas do Governo Federal.

Resultados - A decisão do Governo Federal de eletrificar áreas rurais já começou a surtir efeito no Assentamento Dorcelina Folador, distante 40 km de Cuiabá, na BR 163. As 34 famílias estão recendo energia elétrica há dois dias. Cada unidade consumidora recebeu um transformador de 5 KVA. “Instalamos aproximadamente nove quilômetros de rede entre ramais e tronco”, disse o técnico em eletricidade da Cemat/Rede, Allan Oliveira de Jesus.

O agricultor Antonino Carvalho, que mora há cerca de cinco anos em um dos lotes do assentamento, disse estar muito feliz. “Agora tenho que planejar o futuro”, anunciou. Na avaliação de Antonino, a vida dos moradores começa a mudar. Além de adquirir eletrodomésticos, eles também pretendem discutir como conquistar qualidade de vida e garantir o sustento da família com a chegada da energia.

A preocupação dos moradores do assentamento, de acordo com o coordenador de Ações Integradas do Luz Para Todos, vai ao encontro da proposta do programa de eletrificação. “Com a instalação da energia elétrica cada comunidade começa a receber outros serviços através de ações interministeriais”, adianta Marcelo Zonta, acrescentando que o programa também tem um trabalho de capacitação com agentes extensionistas para atuar como multiplicadores no uso produtivo da energia.

No Dorcelina Folador, o 9º BEC (Batalha de Engenharia e Construção), através do Ministério da Defesa, está fazendo a melhoria das estradas dentro do assentamento.




Fonte: Da Assessoria

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