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Politica Brasil
Sábado - 20 de Novembro de 2004 às 06:55
Por: Carlos Martins

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O processo movido pelo Ministério Público contra o juiz José Geraldo da Rocha Barros Palmeira está com o desembargador Antônio Bitar Filho. Na denúncia, formulada em 28 de setembro, o procurador-geral de Justiça substituto, Paulo Ferreira Rocha, pede a prisão preventiva de Palmeira e a perda do cargo público que ele ocupa.

Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), Palmeira usou da influência exercida pela família dele em Alagoas para providenciar documentos para a transferência da traficante Branca para Atalaia (AL). Foi utilizada, inclusive, a Fazenda Galinha Gorda, “cujo proprietário é o pai de Palmeira, a fim de legitimar a remoção, fazendo inserir em documentos informações inverídicas”, diz trecho da denúncia.

Segundo o MPE, o irmão do juiz, Carlos Palmeira, “induziu a oficial do Registro de Imóveis da Comarca de Atalaia a inserir expressão falsa em documento do cartório, que foi utilizado para se eximir da responsabilidade pelo uso do nome da fazenda de seu pai, indicada como residência da irmã da reeducanda Branca, no atestado de residência que ensejou a transferência da traficante para Atalaia (AL). Segundo a denúncia, para conseguir seu objetivo, o juiz Geraldo Palmeira era auxiliado pelo então oficial de justiça Mauri Guimarães de Jesus, que estava lotado na vara em que ele jurisdicionava, nos contatos realizados com as pessoas vinculadas à trama, principalmente com o advogado José Ribeiro Viana, e nas diligências necessárias para alcançarem o fim colimado”.




Fonte: Diário de Cuiabá

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