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Economia
Quarta - 20 de Outubro de 2004 às 13:37

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A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) - dívida em títulos do governo federal em poder dos credores residentes no País - teve uma elevação de 1,25% em setembro na comparação com agosto e subiu para em R$ 771,3 bilhões. O acréscimo é de R$ 9,53 bilhões, segundo informações divulgadas hoje pelo Ministério da Fazenda.

O Tesouro Nacional informa, no entanto, que a parcela dessa dívida que é corrigida pelo dólar manteve a tendência de queda, com redução 0,83 ponto percentual – a melhor de todos os tempos. De janeiro a setembro, o governo conseguiu eliminar da dívida US$ 23 bilhões.

"A dívida continua em tendência de queda porque é uma das principais diretrizes do governo. Quanto à Selic, não há preocupação, mas o Tesouro Nacional vai adotar as estratégias necessárias caso haja alguma alteração", afirmou o coordenador de Operações da Dívida Pública, Ronnie Tavares.

Os juros foram o principal motivo para o crescimento da DPMFi, em setembro, além da emissão de títulos. Mensalmente, R$ 9 bilhões são incorporados à dívida por conta dos juros – um crescimento vegetativo da dívida.

A parcela da dívida em títulos pré-fixados (o investidor acerta a correção do papel no momento da compra) aumentou de 16,7% para 17,5% , graças à emissão líquida de R$ 6 bilhões em Letras do Tesouro Nacional (LTN), mas permaneceu dentro das projeções do governo, previstas no Plano Anual de Financiamento do Tesouro Nacional (entre 13% e 23 %).

A parcela de papéis corrigidos por índices de preços (pela inflação) manteve-se estável em 15,5%, o mesmo acontecendo com os títulos ajustados pela Selic (taxa básica de juros), que permaneceram praticamente estáveis, em 58,3%, no mês passado, com resgate líquido de R$1,7 bilhão de Letras Financeiras do Tesouro Nacional (LFTN) - papéis pós-fixados.

A parcela da dívida corrigida pelo dólar, com as operações de swap (contratos corrigidos diariamente por moeda estrangeira), teve uma queda de 13,15% para 12,32%, a menor já registrada pelo governo. A exposição cambial diminuiu em R$ 5,2 bilhões, após o Tesouro Nacional resgatar R$ 3,6 bilhões em títulos e swaps cambiais.

É importante notar que quanto menor a participação de títulos cambiais na dívida, menor o risco e maior a previsibilidade que o Tesouro Nacional tem para o pagamento. Quando isso ocorre reduz-se a chance de as oscilações da dívida contaminarem a dívida pública federal interna.

Os bancos nacionais foram os maiores compradores de títulos públicos federais em setembro, com participação de 68% do valor das ofertas. O prazo médio dos




Fonte: Agência Brasil

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