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Esportes
Sábado - 21 de Agosto de 2004 às 11:16
Por: Rafael Campelo

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Brasília – O Ministério do Esporte tem a expectativa de envolver mais de 100 mil pessoas em todo país no funcionamento de núcleos do projeto Esporte e Lazer da cidade, chegando a cerca de 450 mil atendimentos indiretos em todos os estados brasileiros.

Segundo o chefe de gabinete da Secretaria de Esporte e Lazer do Ministério do Esporte, José Ribamar Miranda da Silva, a ampliação do projeto ainda depende da busca de parcerias. “O último convênio a ser fechado foi com a Eletronorte para atingir ainda este ano, até o mês de outubro os municípios de Belém(PA), Tucuruí(PA) e Macapá(AP), além da ampliação do projeto em outras partes da região no ano que vem”.

Atualmente, os agentes do programa, conveniados ao Ministério do Esporte atendem diretamente cerca de 95 mil pessoas nos 14 estados onde o programa já é executado. Hoje, o Programa conta com nove projetos pilotos - Castanhal (PA), Bagé (RS), Juína (MT) Niterói (RJ), Ipatinga (MG), Xapuri (AC), Ji-paraná (RO), Imperatriz (MA), Dionísio Cerqueira (SC) e ainda mantém convênios em diversos municípios brasileiros.

O Projeto Esporte e Lazer da cidade é uma iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer do Ministério do Esporte. O objetivo desta ação é garantir e ampliar o acesso ao esporte recreativo e ao lazer, à população que vive em áreas carentes e visa atender todos os segmentos da sociedade, desde jovens, idosos e deficientes. O Programa foi iniciado logo no primeiro ano da gestão do Ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, em 2003.

O Programa funciona através de núcleos de esportivos e recreativos, através da ação de educadores e agentes sociais. Ele é implementado por meio de convênios do Ministério do Esporte com os governos municipais e estaduais, ONGs, instituições públicas e privadas e instituições federais e estaduais de ensino superior.

O trabalho é feito mais perto da cultura, havendo além das práticas esportivas, atividades como dança, teatro e música. As atividades são realizadas em espaços públicos e atendem aqueles que não podem gozar do direito constitucional de ter acesso ao esporte e lazer. “É um viés muito mais próximo do lazer, na concepção de fazer uma coisa prazerosa” opina o chefe de gabinete da secretaria, José Ribamar Miranda da Silva.

Outro aspecto do programa é que ele é feito de acordo com as necessidades locais. Um exemplo é o que é feito em Dionísio Cerqueira (SC), onde o programa é realizado em um assentamento do Movimento Sem-Terra em que a própria comunidade auxilia, confeccionando cestas e redes para jogos de basquete e outras atividades. Segundo José Ribamar, isso é o que torna o projeto revolucionário. “Ele não tem desculpa para não dar certo. A falta de uma bola, a falta de um espaço não impossibilita a ação do projeto”.




Fonte: Agência Brasil

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