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Agronegócios
Sábado - 23 de Novembro de 2013 às 16:31
Por: Vinícius Tavares

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pretende colocar à prova o título de bancada mais numerosa e coesa do Congresso Nacional e obstruir votações de interesse do governo. A votação do orçamento federal de 2014 é um dos temas essenciais que podem ficar prejudicados caso haja a paralisação, ainda sem data marcada.


 
Com cerca de 200 membros e poder para barrar votações, o objetivo da FPA é pressionar o poder executivo a negociar questões importantes que dizem respeito ao fim dos conflitos fundiários entre produtores rurais e comunidades indígenas. 


 
 
De acordo com o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), um dos membros da Frente responsáveis pela interlocução com governo, entidades e partidos políticos, a data será fechada em conjunto com entidades e federações dos estados. 


 
Ele vai cobrar uma maior participação da presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), para ajudar a coordenar este movimento.


 
“Hoje ela tem um acesso à presidente Dilma. Queremos que ela use esse acesso a favor da produção e da agricultura e a favor do índio também. Aqui ninguém é contra o índio, o que não pode é deixar a situação como está”, argumenta.


 
O deputado lembra que por interesse do governo a Câmara suspendeu a instalação da Comissão Especial destinada a discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 215), que tem por objetivo transferir do Executivo para o Legislativo a palavra final sobre a criação e ampliação das terras indígenas.


 
“Não podemos deixar a PEC 215 morrer. Ela precisa ser discutida. Pode ser discutido o modelo dela, os itens dela, mas ela representa sim de uma alternativa lógica e democrática para discutir o problema das terras indígenas no Brasil até porque aguardar o que o governo prometeu em relação a portarias, ações, não vão ocorrer porque na minha opinião o governo está mentindo para os produtores para esperar chegar o ano eleitoral. O governo só vai se mexer se tiver algum prejuízo eleitoral”, afirma.





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