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Saúde
Segunda - 26 de Abril de 2004 às 18:56

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Uma equipe internacional de pesquisadores disse na segunda-feira que o número de pessoas diabéticas deve dobrar em todo o mundo até 2030, chegando a 366 milhões, mesmo que a taxa de obesos fique estável.

A diabete se tornará ainda mais comum se, conforme previsto, aumentar o número de pessoas sedentárias com excesso de peso e com uma dieta ao estilo ocidental, afirmaram os pesquisadores em um relatório.

"O número total de pessoas com diabetes deve subir de 171 milhões em 2000 para 366 milhões em 2030", afirmaram os cientistas na mais recente edição do "Diabetes Care", publicado pela Associação Americana de Diabete.

A doença aparece quando o corpo não produz insulina de forma apropriada. A insulina é um hormônio necessário na conversão de açúcar, amido e outras substâncias em energia.

Sarah Wild, da Universidade de Edimburgo (Grã-Bretanha), e cientistas da Austrália, da Dinamarca e da Suíça, analisaram dados mundiais sobre a diabete tipo 2. "Partindo-se do pressuposto de que a predominância etária continue constante, o número de pessoas com diabete no mundo deve dobrar entre 2000 e 2030", disseram Wild e seus colegas. "Os maiores aumentos relativos devem acontecer em países do Oriente Médio, na África subsaariana e na Índia".

Os dados não incluem a diabete tipo 1, ou diabete juvenil, uma doença auto-imune diferente da diabete tipo 2.

Perigos para o coração

Na segunda-feira, o Instituto da Terra da Universidade Columbia deve divulgar um outro relatório a respeito do aumento de doenças cardíacas no mundo. Os problemas no coração, no passado mais comuns em países ricos, estão matando cada vez mais gente nos países pobres.

O relatório culpa o fumo, a comida de má qualidade e a vida urbana pelo aumento desses males no mundo em desenvolvimento. Os pesquisadores da Columbia notaram ainda que a obesidade e a diabete também estavam aumentando nos países pobres.

A diabete e os problemas cardíacos estão relacionados e ligados à falta de exercícios e a uma má alimentação.




Fonte: Reuters

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