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Quinta - 17 de Abril de 2014 às 15:58
Por: Pollyana Araújo

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Marcos Landim/ TVCA
Vítimas foram mortas em bar localizado no Bairro São Mateus, em Várzea Grande
Vítimas foram mortas em bar localizado no Bairro São Mateus, em Várzea Grande

Depois de um mês e meio na fila de espera, o jovem Márcio Santana Pinho, 20 anos, passou por uma cirurgia na coluna após ter sido vítima de tentativa de homicídio, no Bairro São Mateus, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Faz uma semana que o procedimento cirúrgico foi realizado em um hospital particular de Cuiabá, após determinação judicial. Agora, segundo a família, o jovem se recupera e continua internado na unidade de saúde, sem previsão de alta.

Desde o dia 22 de fevereiro deste ano, quando cinco pessoas foram mortas em um bar, inclusive o dono do estabelecimento, Márcio estava com uma bala alojada na região da coluna. Ele passou vários dias internado no box de emergência do Pronto-Socorro de Várzea Grande, enquanto esperava a cirurgia. Segundo laudo médico, como consta da decisão que determinou a realização do procedimento, ele corria risco de morrer.  A cirurgia custou pouco mais de R$ 100 mil e foi custeada pelo estado.

Por conta da lesão na coluna, o jovem ficou paraplégico, como informou a prima dele, Zita Aparecida da Silva. Segundo ela, ele já tem conhecimento das sequelas. Márcio levou um tiro no pescoço. Além dele, outras duas pessoas ficaram feridas, porém, com menor gravidade e tiveram alta logo depois de dar entrada no Pronto-Socorro de Várzea Grande.

A cirurgia foi realizada após três decisões judiciais determinando a realização da mesma em caráter de urgência. A alegação do estado foi de que a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, onde a cirurgia seria feita, teve problemas nos equipamentos e, por isso, a cirurgia teve de ser adiada. À princípio, a intenção era encaminhá-lo para o Hospital Regional de Cáceres, a 220 km da capital, mas, depois de mais duas semanas, ele foi transferido para o Hospital São Mateus, unidade onde foi realizado o procedimento, na semana passada.

Na data da chacina, a vítima estava no bar na companhia de primos e conhecidos, como relatou a prima dele. "Os meninos tinham passado lá para comer na lanchonete. Depois, chegaram os caras e foram atirando", disse. Segundo ela, o sobrinho conta que não viu nada e que, quando os homens chegaram encapuzados, pensou que se tratassem de policiais.

Testemunhas relataram à Polícia Militar que na madrugada do dia 22 do mês passado quatro homens entraram em um bar onde estavam as vítimas. Eles mandaram que todos ficassem de pé e perguntaram quem tinha passagem pela polícia. Nisso, gritaram as iniciais de uma facção criminosa e começaram a atirar nas vítimas de forma desordenada, atingindo oito pessoas. Os homens estavam encapuzados.

De acordo com a Polícia Civil, até esta quinta-feira (17) nenhum suspeito de participação na chacina foi preso. As investigações correm sob sigilo e a delegada Anaíde Barros, que conduz o inquérito, pediu à Justiça a prorrogação do prazo de conclusão.





Fonte: Do G1 MT

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