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Domingo - 20 de Abril de 2014 às 13:08

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O Ministério Público do Rio quer que a Prefeitura devolva o dinheiro gasto em uma viagem para promover a JMJ (Jornada Mundial da Juventude) em Madri, em 2011.

Na época, a Riotur gastou R$ 2,5 milhões em uma viagem de dez dias, durante o período de realização da Jornada na capital espanhola.

Na ação, movida pela 7ª Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, constam como réus o prefeito Eduardo Paes (PMDB), o secretário de Turismo, Antonio Figueira de Mello, dois diretores da Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro) e a Mitra Arquiepiscopal do Rio.

A Riotur afirmou que a viagem e as despesas foram necessárias para que a comitiva observasse o evento e divulgasse o Rio para que a cidade fosse escolhida como a próxima sede do evento realizado na capital fluminense em julho do ano passado. O dinheiro gasto na divulgação, ainda de acordo com a Riotur, foi essencial para a escolha do Rio de Janeiro para a JMJ 2013.

Na ação, o promotor Rogério Pacheco aponta ato de improbidade administrativa, já que "o uso de verbas públicas, em evento de natureza religiosa, de responsabilidade da Igreja Católica", afronta a Constituição.

Para o Ministério Público, trata-se de um patrocínio ilegal feito pela prefeitura, que causou um prejuízo ao erário "em desfavor da coletividade". 





Fonte: FOLHAPRESS

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