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Economia
Domingo - 20 de Abril de 2014 às 15:27
Por: Viviane Petroli

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Puxado pela agropecuária e pelo comércio, Mato Grosso foi o terceiro que mais demitiu no mês de março no país. No mês passado fechou com saldo negativo de 5.114 vagas de empregos geradas, ou seja, houveram mais demissões que admissões. O Estado perde apenas para Alagoas e Pernambuco que demitiram 10.132 e 7.883, respectivamente, a mais que a efetuação de admissões. O resultado de Mato Grosso é maior da série histórica para o mês desde 2009.

Os dados são do Cadastro de Emprego e Desemprego (Caged), divulgado na quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O fim da colheita da soja 2013/2014 resultou 3.896 demissões nos campos mato-grossenses, enquanto o comércio 1.304 desligamentos dos postos de trabalho. No caso do comércio um dos motivos é o fim dos contratos temporários ligados ao final de ano. A construção civil gerou 75 postos de trabalho a menos em março deste ano.

Ao contrário dos dois segmentos, o setor de serviços registrou um saldo positivo de 120 vagas de trabalho geradas a mais que os desligamentos. 

Em 2014

Apesar do resultado negativo de março, ao se somar os três primeiros meses de 2014 Mato Grosso registra saldo positivo de 13.753 postos de trabalho gerados a mais que o volume de demissões realizadas no período.

O setor que mais contratou entre janeiro e março é o da agropecuária com 5.090 admissões feitas. Vale ressaltar que em janeiro e março o Estado encontrava-se em pleno pico de colheita.

O setor de serviços contratou 4.550 pessoas a mais do que demitiu, bem como a construção civil com 1.890 e o comércio com 834. A indústria de transformação fechou o primeiro trimestre com saldo positivo na geração de postos de trabalho de 1.346 vagas.

Brasil

Segundo o Caged, Alagoas, Pernambuco e Mato Grosso foram os que mais demitiram no mês de março, seguidos do Rio de Janeiro com 4.333 demissões a mais que contratações.

Ao se verificar os Estados que mais contrataram em março São Paulo lidera com 19.227 vagas geradas a mais que o volume de desligamentos nos postos de trabalho. Em seguida vem o Rio Grande do Sul com 13.708, Santa Catarina com 6.414 e o Paraná com 5.940.

O Brasil ao todo gerou 13.117 vagas de trabalho. Os setores que puxaram para o saldo positivo foram serviços (37.453) e a indústria (5.484). O comércio e a agropecuária foram os setores que mais demitiram registrando 26.251 e 5.314 desligamentos nos postos de trabalho a mais que o volume de admissões.





Fonte: Agro Olhar

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