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Agronegócios
Sexta - 27 de Junho de 2014 às 15:16

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Agricultores de Cristalina, em Goiás, querem aumentar os investimentos nas propriedades, mas esbarram em um problema constante na região: a falta de energia elétrica. As linhas de transmissão atuais estão sobrecarregadas.

Para onde se olha tem sempre uma lavoura verdinha e a fartura de cebola, batata, tomate e alho é graças aos equipamentos de irrigação. No município que fica na região leste de Goiás há quase 700 pivôs em 54 mil hectares e a área, que já é extensa, poderia ser ainda maior.

Os produtores querem aumentar a área irrigada, mas a empresa que fornece a energia elétrica para mover os pivôs não tem dado conta de atender a demanda. O resultado são produtores de mãos atadas.

Alcione Lander tem dois motores para puxar água da represa, mas que não podem funcionar ao mesmo tempo.

A pouco quilômetros, Renato Sorgatto é outro produtor que enfrenta o mesmo problema. Ele planta tomate no município há 10 anos e há 5, começou a ter novas ideias. Renato sonhou em ser empresário, pegar o tomate e transformá-lo em polpa, e o sonho começa a se tornar realidade. A indústria está pronta e dentro de mais alguns dias, deve começar a funcionar. “Por causa da fábrica, eu vou ter que paralisar quatro equipamentos de irrigação que estariam produzindo milho, óleo ou até mesmo tomate. Esses equipamentos serão paralisados para migrar energia e poder tocar a fábrica”, diz.

O produtor reclama ainda que o serviço oferecido pela Companhia Energética de Goiás (Celg) não é confiável. Vira e mexe os consumidores ficam sem energia, por isso, quando começou a montar a fábrica, Renato comprou dois geradores movidos a óleo diesel, que custaram R$ 1 milhão.

Os produtores e o município querem que a ampliação da rede energética chegue logo e já fizeram as contas: só para atender a atual demanda, o município precisa do dobro de energia que hoje é fornecida.

Em nota, a Celg, diz que dois novos circuitos de energia, entre Luiziânia e Cristalina, estarão prontos em janeiro. Segundo a empresa, as obras não foram terminadas antes por causa de problemas nas licitações.





Fonte: Globo Rural

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