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Quinta - 10 de Julho de 2014 às 22:14

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O juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider, designou nesta quinta-feira (10) as datas para as próximas audiências do processo referente a crimes financeiros, de lavagem de dinheiro e fraudes investigados na operação Ararath, deflagrada em fases pela Polícia Federal (PF) desde o ano passado e responsável pela prisão do ex-secretário de estado Éder Moraes (PMDB) no dia 20 de maio.

Além do ex-secretário, são réus na ação penal sua esposa Laura Tereza da Costa Dias, o ex-secretário-adjunto do Tesouro estadual, Vivaldo Lopes, e o superintendente regional do Bic Banco, Luiz Carlos Cuzziol.

Eles ão acusados de participar de um esquema de transações financeiras ilegais baseado no funcionamento de um banco clandestino operado sob ordens de Éder pelo empresário Gercio Marcelino Mendonça Júnior, o “Júnior Mendonça” - que revelou todo o esquema à PF e ao Ministério Público Federal (MPF) como delator premiado.

Depois do depoimento de Júnior Mendonça no último dia 3, agora a instrução do processo se volta à inquirição das testemunhas de defesa, arroladas pelos advogados dos réus. Estas audiências, segundo determinou o juiz Schneider nesta quinta-feira, deverão ser realizadas nos próximos dias 24, 25 e 31 de julho e 1° de agosto.

Todas devem ser realizadas na sede da Justiça Federal em Cuiabá, todas com início no mesmo horário (13h30). Preso na carceragem da Papuda, no Distrito Federal, Éder Moraes deve ter oportunidade de acompanhar os depoimentos via videoconferência – tal como ocorreu durante o depoimento do delator Júnior Mendonça.

Processo judicial

Na última quarta-feira, pelo menos três nomes de testemunhas arroladas pelos advogados de defesa no processo foram divulgados: os do governador Silval Barbosa (PMBD) e do senador Blairo Maggi (PR), por parte da defesa de Éder Moraes, e do deputado estadual José Geraldo Riva (PSD).

As informações foram divulgadas pela assessoria de imprensa da Justiça Federal em Mato Grosso e pelo advogado que defende o ex-secretário-adjunto do Tesouro, Vivaldo Lopes, no processo.

O processo na 5ª Vara Federal de Mato Grosso não abarca todos os investigados na operação Ararath e diz respeito apenas a parte das situações apuradas pela PF e pelo MPF. Segundo os inquéritos apuraram até agora, o esquema é um dos mais complexos investigados no estado e teria movimentado empréstimos ilegais em cerca de R$ 500 milhões com os mais diversos fins - desde compra de vaga para conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE) a financiamento de campanha eleitoral.





Fonte: Do G1 MT

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