Moradores e familiares fazem ato na Gávea após morte de empresária Maria Cristina Mascarenhas foi assassinada durante um assalto no bairro. Cerca de 100 pessoas caminharam com flores e acenderam velas no local.
Moradores, amigos e familiares se reuniram em torno de 11h deste domingo (20), na Praça Santos Dumont, na Gávea, Zona Sul do Rio, para homenagear a empresária Maria Cristina Bittencourt Mascarenhas, a Timtim, de 66 anos. Ela foi assassinada no local por assaltantes, após retirar uma quantia de um banco.
Cerca de 100 pessoas, entre elas, filhas, netas e genros, se reuniram no Guimas, restaurante do qual a empresária era uma das sócias, e caminharam de mãos dadas até o local onde ela foi morta. Ali, colocaram flores, acenderam velas para Maria Cristina, rezaram uma "Ave Maria" e cantaram "Oração de Mãe Menininha do Gantois", de Dona Canô, Maria Bethânia e Caetano Veloso.
A Polícia Civil informou, neste domingo, que a Divisão de Homicídios da Capital (DH) realiza diligências para identificar a autoria do crime. Ainda segundo a polícia, testemunhas estão sendo ouvidas e todos os procedimentos de praxe tomados.
Movimento normal, clima de medo
O movimento nos bares e restaurantes do Baixo Gávea foi normal neste sábado. O Guimas, restaurante de Maria Cristina, foi reaberto. Ela foi morta na quinta-feira (17), depois de sacar dinheiro em um banco que fica a quinhentos metros do local do crime. Os suspeitos estavam em uma moto no momento do crime.
Dois dias após o assassinato da empresária, o clima era de medo no bairro, como mostrou o RJTV. No local do crime, havia um carro PM. Em frente ao Shopping da Gávea, onde Timtim fez o saque, havia outro veículo da polícia durante todo o dia. Havia também a presença de guardas municipais no entorno da praça.
Amigos e parentes se reuniram na porta do Guimas (Foto: Reprodução / Globo)
Roubos aumentam
Os índices de roubos a pedestres na Gávea, de acordo com a Secretaria de Segurança, dobraram: foram 80 casos de janeiro a maio do ano passado e 167 no mesmo período deste ano.
Mas de acordo com os moradores, nada disso muda a ação dos bandidos. Gladston Gomes, morador da região, diz que a região fica perigosa à noite. “Isso aqui de noite vira um ponto de mendigos, de meliantes que vem pra cá... E isso aqui tá à mercê deles”, disse o morador.
Segundo a polícia, esses roubos costumam ter características em comum: são praticados por bandidos armados e em motocicletas. E é o carona que normalmente aborda a vítima.
Foi o que aconteceu em junho, com o empresário Marcos do Nascimento, baleado na cabeça e na mão enquanto andava de bicicleta na Lagoa Rodrigo de Freitas. Os bandidos tentaram levar o cordão que ele usava.
“A gente está pedindo um pouco mais de atenção no policiamento agora à noite. Porque, realmente, tem crescido muito os roubos na Gávea”, diz Eduardo Soares, gerente de restaurante.
Segundo o 23° BPM (Leblon) o reforço de 141 policiais militares recebido para a Copa do Mundo vai permanecer na unidade, o que representa um aumento de 40% no efetivo.
O patrulhamento na área em que ocorreu o latrocínio é feito a pé, na região da Praça Santos Dumont, e motorizado por todas as ruas no entorno. Esta região segue com o policiamento reforçado.
O 23º BPM ainda esclarece que o tal caso relatado por testemunhas não chegou ao conhecimento do Comando da unidade. E é preciso saber se a ocorrência foi registrada. Quem presenciou o fato pode entrar em contato com o Comando do Batalhão ou até mesmo com o Disque-Denúncia (2253-1177). Só assim será possível apurar se havia PMs no local e se ocorreu conduta inadequada por parte deles.
Cerca de 100 pessoas, entre elas, filhas, netas e genros, se reuniram no Guimas, restaurante do qual a empresária era uma das sócias, e caminharam de mãos dadas até o local onde ela foi morta. Ali, colocaram flores, acenderam velas para Maria Cristina, rezaram uma "Ave Maria" e cantaram "Oração de Mãe Menininha do Gantois", de Dona Canô, Maria Bethânia e Caetano Veloso.
A Polícia Civil informou, neste domingo, que a Divisão de Homicídios da Capital (DH) realiza diligências para identificar a autoria do crime. Ainda segundo a polícia, testemunhas estão sendo ouvidas e todos os procedimentos de praxe tomados.
Movimento normal, clima de medo
O movimento nos bares e restaurantes do Baixo Gávea foi normal neste sábado. O Guimas, restaurante de Maria Cristina, foi reaberto. Ela foi morta na quinta-feira (17), depois de sacar dinheiro em um banco que fica a quinhentos metros do local do crime. Os suspeitos estavam em uma moto no momento do crime.
Dois dias após o assassinato da empresária, o clima era de medo no bairro, como mostrou o RJTV. No local do crime, havia um carro PM. Em frente ao Shopping da Gávea, onde Timtim fez o saque, havia outro veículo da polícia durante todo o dia. Havia também a presença de guardas municipais no entorno da praça.
Amigos e parentes se reuniram na porta do Guimas (Foto: Reprodução / Globo)Roubos aumentam
Os índices de roubos a pedestres na Gávea, de acordo com a Secretaria de Segurança, dobraram: foram 80 casos de janeiro a maio do ano passado e 167 no mesmo período deste ano.
Mas de acordo com os moradores, nada disso muda a ação dos bandidos. Gladston Gomes, morador da região, diz que a região fica perigosa à noite. “Isso aqui de noite vira um ponto de mendigos, de meliantes que vem pra cá... E isso aqui tá à mercê deles”, disse o morador.
Segundo a polícia, esses roubos costumam ter características em comum: são praticados por bandidos armados e em motocicletas. E é o carona que normalmente aborda a vítima.
Foi o que aconteceu em junho, com o empresário Marcos do Nascimento, baleado na cabeça e na mão enquanto andava de bicicleta na Lagoa Rodrigo de Freitas. Os bandidos tentaram levar o cordão que ele usava.
“A gente está pedindo um pouco mais de atenção no policiamento agora à noite. Porque, realmente, tem crescido muito os roubos na Gávea”, diz Eduardo Soares, gerente de restaurante.
Segundo o 23° BPM (Leblon) o reforço de 141 policiais militares recebido para a Copa do Mundo vai permanecer na unidade, o que representa um aumento de 40% no efetivo.
O patrulhamento na área em que ocorreu o latrocínio é feito a pé, na região da Praça Santos Dumont, e motorizado por todas as ruas no entorno. Esta região segue com o policiamento reforçado.
O 23º BPM ainda esclarece que o tal caso relatado por testemunhas não chegou ao conhecimento do Comando da unidade. E é preciso saber se a ocorrência foi registrada. Quem presenciou o fato pode entrar em contato com o Comando do Batalhão ou até mesmo com o Disque-Denúncia (2253-1177). Só assim será possível apurar se havia PMs no local e se ocorreu conduta inadequada por parte deles.
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