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Agronegócios
Terça - 22 de Julho de 2014 às 23:36

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A colheita do milho 2ª safra 2013/2014 atingiu 48% dos 3,2 milhões de hectares semeados na última semana, contudo segue atrasada em relação ao período o ano passado em 8,6% pontos percentuais (p.p.). Em alguns municípios, como Nova Canaã do Norte, alguns produtores encerraram a colheita já na sexta-feira (18). Em termos de preço ainda é possível ver a saca abaixo do preço mínimo estipulado pelo governo federal. Entre os dias 17 e 21 de julho a saca de 60 quilos de milho chegou a registra "leve" alta de R$ 0,50 a R$ 3, dependendo do município.

De acordo com o instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a região Médio-Norte de Mato Grosso atingiu 62,9% dos seus 1,5 milhão de hectares destinado ao cereal. A região com menor avanço é o Sudeste com apenas 28,% de seus 630,9 mi hectares colhidos.

Ipiranga do Norte é a cidade mais avançada do Estado com 77% de seus 112,4 mil hectares colhidos, seguida de Nova Ubiratã com 73% de seus 176,8 mil hectares e Sorriso com 72% de seus 317,7 mil hectares. Vera atingiu 70% de seus 90,1 mil hectares.

Há relatos de propriedades que já encerraram a colheita, como é o caso do produtor Mário Wolf Filho, em Nova Canaã do Norte, que terminou no dia 18 de julho a colheita de seus 500 hectares destinados ao milho 2ª safra, conforme relatos ao Agro Olhar, durante visita em sua propriedade promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), através do projeto “Futuros Produtores do Brasil”.

Preços

Os preços da saca de 60 quilos de milho disponível registraram “leve” incremento entre os dias 17 e 21 de julho. Em Sinop, por exemplo, a “melhora” foi de R$ 9,50 para R$ 10. Já em Sorriso de R$ 11 para R$ 11,50. Porém, o melhor desempenho verificado é de Rondonópolis que saltou de R$ 13 para R$ 16.

Conforme o ex-presidente e atual diretor da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja), Glauber Silveira, o preço do milho tem caído em virtude da produção interna nacional, mesmo o volume sendo menor que o produzido na safra 2012/2013. "Deveremos fechar com uma produção total de 77 milhões de toneladas. O nosso consumo fica em torno de 56 milhões de toneladas, sendo assim temos um excedente de 20 milhões de toneladas que devem ser exportados. A nível mundial as expectativas são de uma produção estável e com pequeno aumento de consumo, sendo assim o problema dos preços de milho no Brasil são principalmente devido a nossa péssima logística", pontua.

Glauber revela não acreditar em grandes reduções de área na safra 2014/2015 do milho, diante dos preços verificados hoje na saca. "Não acredito em reduções maiores que houve neste ano, mas uma coisa que tenho visto é que o produtor está menos preocupado em tamanho de área plantada e está buscando fazer menos e melhor, com mais tecnologia”.





Fonte: AgroOlhar

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