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Agronegócios
Terça - 22 de Julho de 2014 às 20:41

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A notícia do fim do embargo à carne bovina brasileira por parte da China e do Irã nos último dias animaram o setor pecuário que projeta um incremento de até 30% nas exportações da commoditie. Segundo análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), diante de tais fatos, os embarques do Estado podem chegar a 32,5 mil toneladas equivalente de carcaça (TEC) na média mensal, no mês de outubro por exemplo. Entre janeiro e junho 159,2 mil TEC foram embarcadas já.

No dia 17 de julho a China encerrou o embargo a carne bovina brasileira e as projeções do governo federal é que com isso o país asiático compre em 2015 entre US$ 700 milhões e US$ 1,2 bilhão em carne. Durante reunião entre o governo chinês e o brasileiro foi anunciada a habilitação de nove plantas frigoríficas para exportar carne a China. As unidades estão distribuídas entre São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Rio Grande do Sul. Somente em São Paulo são cinco frigoríficos habilitados.

De acordo com o Imea, se a China e o Irã não liberassem as exportações a média mensal de carne embarcada seria de 25 mil TEC.

Para a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) o fim dos embargos beneficiam o Estado. "Além do aumento do volume embarcado pelo estado, o fim da restrição pode atrair novos mercados", salienta o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.

Em relação a 2013 as exportações de carne bovina já apresentavam sinais de alta nas negociações em decorrência da reabilitação de algumas unidades frigoríficas por parte da Rússia. Somente em junho US$ 89,392 milhões foram negociados, volume 11% superior aos US$ 80,5 milhões do ano passado, conforme dados da Balança Comercial do Agronegócio, divulgada recentemente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).





Fonte: AgroOlhar

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