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Quinta - 24 de Julho de 2014 às 15:06

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Montagem Olhar Direto
Na imagem, Anastácio, a esposa dele e a vítima do crime
Na imagem, Anastácio, a esposa dele e a vítima do crime

O administrador de fazendas, Anastácio Marafon, 53 anos, assassino confesso do ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Vilceu Francisco Marchetti, tenta responder ao processo em liberdade. Ele entrou com pedido de liberdade e já recebeu parecer contrário do Ministério Público Estadual (MPE) no último dia 22. O promotor Natanael Fiuza, responsável pelo parecer, declarou que Anastácio não possui nenhum vínculo familiar na região, o que gera dúvidas quanto a sua permanência na região. O réu confesso era morador do Paraná e veio para Mato Grosso trabalhar. 


Anastácio está preso na Cadeia Pública do Capão Grande após ser pego em flagrante poucas horas após o crime, registrado na fazenda Marazul, instalada no Distrito de Mimoso, em Santo Antônio do Leverger. Marafon teve a prisão em flagrante revertida em preventiva pelo juiz da Vara de Santo Antônio do Leverger e responde a processo pelo crime de homicídio. Ele matou com dois tiros o ex-secretário como vingança, após a vítima ter desferido um tapa contra as nádegas de sua esposa.

Em depoimento, Marafon assumiu que disparou sem possibilitar a vítima a menor chance de defesa. Vilceu foi atacado no quarto da propriedade rural em que era contratado para atuar como administrador e quando se preparava para dormir teve o quarto invadido.

Segundo seu interrogatório, ele teria se aproximado da vítima e questionado se ele estava mexendo com sua esposa, mas, sem dar tempo para resposta, sacou a arma que portava e atirou contra ela. Ele foi atingido com disparos no peito e na cabeça.

De acordo com despacho do juiz Murilo, que converteu a prisão em flagrante em preventiva, Anastácio assumiu já ter sido condenado pelo delito de porte ilegal de arma de fogo no Estado do Paraná. “Embora seja certo que a gravidade do delito, por si, não basta para a decretação da custódia, a forma e execução do crime, a conduta do acusado, antes e depois do ilícito e outras circunstâncias podem provocar imensa repercussão e clamor público, abalando a própria garantia da ordem pública, impondo-se a medida como garantia do próprio prestígio e segurança da atividade jurisdicional.





Fonte: Olhar Direto

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