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Sábado - 26 de Julho de 2014 às 07:42

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O procurador-geral de justiça Paulo Prado garante estar tranquilo quanto à auditoria instaurada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para investigar as supostas irregularidades no pagamento de cartas de crédito a promotores e procuradores do Ministério Público Estadual (MPE).

Prado voltou a reiterar a legalidade dos pagamentos de diretos trabalhistas e se colocou à disposição da Corte para colaborar com as investigações. Ele terá que apresentar todos os documentos referentes às 47 cartas de crédito emitidas pelo MPE dentro de um prazo 15 dias, a contar de sua notificação.

Para o procurador-geral, a auditoria poderá auxiliar o MPE a esclarecer o episódio. “Considero salutar esta requisição do conselheiro, até mesmo para encerrarmos esta questão de uma vez por todas”, diz.

Conforme Prado, as cartas de crédito foram expedidas no final de 2008 e 2009, período cujas contas do MPE já foram devidamente vistoriadas e aprovadas pelo TCE.

A auditoria foi instaurada pela Corte de Contas nesta quinta-feira (24). A decisão foi proferida pelo conselheiro-substituto Luiz Carlos Pereira, que acatou uma representação interna da Secretaria de Controle Externo, responsável pelo acompanhamento financeiro de 2014 da Procuradoria Geral de Justiça.

Durante averiguação prévia, os técnicos do TCE encontraram indícios de irregularidades nas emissões das cartas de crédito, que já haviam sido alvo de suspeitas durante a deflagração da quinta fase da operação Ararath.

Na oportunidade os pagamentos vieram à tona porque estavam citados em uma planilha apreendida pela Polícia Federal na casa do ex-secretário de Estado Eder Moraes (PMDB), tido como o principal operador do esquema ilegal investigado na Operação. 





Fonte: Do DC

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