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Quarta - 30 de Julho de 2014 às 08:15

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Uma das pessoas que teve a casa furtada por uma diarista em Cuiabá calcula que o prejuízo tenha sido de R$ 30 mil, entre joias, relógios, roupas, bolsas, sapatos e maquiagem. A suspeita trabalhou na casa da vítima, localizada em um condomínio fechado no bairro Shangri-la, durante um ano e meio. Parte do material furtado estava na residência da diarista, que foi alvo de busca e apreensão da Polícia Civil na manhã de terça-feira (29). O caso é investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos da capital (DERF).

A vítima, que pediu para não ser identificada, contou que começou a desconfiar da suspeita em 2012. "Comecei a dar falta das coisas em outubro, novembro daquele ano. Eu comprava uma peça hoje e, na semana seguinte, já não estava mais no meu guarda-roupa. Perguntava pra ela [a diarista] e ela dizia que não sabia. E eu não podia acusar sem provas. Eu estimo o prejuízo entre R$ 25 mil e R$ 30 mil", contou.

Apesar da desconfiança, a vítima disse que não procurou a polícia anteriornente porque estava com alguns problemas pessoas. "Mas, neste ano, eu comecei a ficar mais focada para esses sumiços e decidi ir atrás", disse. A diarista parou de trabalhar na casa da vítima em janeiro deste ano, mas continuou a prestar serviços em outras casas do mesmo condomínio.

"Eu fiquei sabendo de um vizinho aqui do condomínio que também estava sendo furtado e decidi falar com ele, pra avisar que ia registrar boletim de ocorrência do caso", relatou. Os dois, então, procuraram a Derf, que passou a investigar os furtos.

Parte dos objetos furtados da vítima estava na casa da suspeita, dentro de um guarda-roupa, segundo a delegada Nubya Beatriz Gomes dos Reis, da Derf. A diarista, que não tem passagens pela polícia, negou ter cometido quaisquer crimes. "Ela disse que as roupas eram doadas pelos patrões ou vendidas por eles por preços mais em conta. E eram peças caras, tinha calça de R$ 800. Essa versão não me convenceu", afirmou a responsável pelas investigações.

A vítima, entretanto, afirma que somente uma parte foi recuperada na apreensão policial. "Acho que isso aqui é uns 30% do total só. O relógio de R$ 3 mil, por exemplo, não foi recuperado, assim como as joias. E nem acho que vou conseguir recuperar", lamentou.





Fonte: Do G1 MT

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