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Sexta - 01 de Agosto de 2014 às 13:44

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Luciane Bezerra desabafa e afirma ter sido excluída por cúpula de Taques

A deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) usou a sua página no Facebook na noite desta quinta-feira (31) para explicar os detalhes da crise em que se envolveu com a cúpula da coligação “Coragem e Atitude Pra Mudar”, encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT). Preterida na escolha do substituto de Jaime Campos (DEM) ao Senado, a parlamentar desabafou, reclamou da imprensa e afirmou que foi isolada no processo. 



"Este é o canal de comunicação mais honesto que existe, pois, sou eu Luciane Bezerra conversando com todos vocês que me conhecem, me seguem e acompanham o meu mandato parlamentar pelas redes sociais. Então é aqui que eu irei registrar mais um desabafo. Preciso explicar alguns pontos aqui que estão desencontrados e muitos veículos estão se aproveitando para que informações sem procedência alguma sejam veiculadas para manchar a minha imagem”, postou.

Luciane garantiu ter sido excluída de todas as reuniões que definiram a indicação do nome do tucano Rogério Salles para a vaga de senado da chapa, lamentando não ter tido o reconhecimento dos colegas de aliança. “Como todos vocês já sabem, a política é um processo, que exige comunicação, consenso, e claro, abrir mão em nome de um grupo, de uma unidade. E durante todo o processo de definições de candidatura, eu me vi isolada, excluída, sendo sempre quem teve que abrir mão, sem ter este reconhecimento dos meus companheiros quando o momento chegou”, pontuou.

A socialista lembrou que entrou no processo eleitoral como candidata a deputada federal, disputa que desistiu a pedido do presidente do PSB, o prefeito Mauro Mendes, depois foi cotada para o cargo de vice, mas acabou contemplada com a segunda suplência na chapa do senador Jaime Campos, a quem agradeceu o tratamento respeitoso.

“Jaime renunciou e me ligou, com toda a hombridade que lhe cabe, para explicar seus motivos. Nisso, eu perguntei se poderia contar com o seu apoio para viabilizar o meu nome para a vaga do Senado, tendo recebido uma resposta positiva comecei a viabilizar apoio e estrutura. Porém, mesmo a imprensa e muitos líderes do grupo terem defendido o meu nome como sendo natural por estar na suplência e por ser a renovação e mudança que é o objetivo da Coligação Coragem e Atitude Para Mudar, em nenhum momento, participei das discussões”, revelou.

A deputada estadual contou que só afirmou ao jornal A Gazeta que a candidatura de Salles era ‘’laranja” ao saber que o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS) teria dito na coletiva do anúncio do novo senador que a socialista buscava um espaço que nunca foi dela. “Neste cenário, a única conclusão que me coube foi a de que o nome da deputada Luciane Bezerra incomodaria demais em uma chapa majoritária, pois sabem que eu disputaria de igual para igual”, avaliou.
Luciane Bezerra entregou a coordenação da campanha majoritária na região noroeste alegando falta de estrutura, mas manteve o seu apoio ao senador Pedro Taques, que ainda não comentou as declarações da aliada.

Confira o post na íntegra

Este é o canal de comunicação mais honesto que existe, pois, sou eu Luciane Bezerra conversando com todos vocês que me conhecem, me seguem e acompanham o meu mandato parlamentar pelas redes sociais. Então é aqui que eu irei registrar mais um desabafo.

Preciso explicar alguns pontos aqui que estão desencontrados e muitos veículos estão se aproveitando para que informações sem procedência alguma sejam veiculadas para manchar a minha imagem.

Como todos vocês já sabem, a política é um processo, que exige comunicação, consenso, e claro, abrir mão em nome de um grupo, de uma unidade. E durante todo o processo de definições de candidatura, eu me vi isolada, excluída, sendo sempre quem teve que abrir mão, sem ter este reconhecimento dos meus companheiros quando o momento chegou.
Primeiro, abri mão da candidatura à Câmara Federal para garantir a unidade dentro do meu partido com vistas a uma indicação para a vice-governadoria na chapa do senador Pedro Taques.

Contudo, a escolha do vice obedeceu ao critério de segmento, que é legítimo. Então, o senador Jaime Campos que até então disputaria a reeleição me convidou para a 2ª suplência de sua chapa, tendo em vista que a 1ª suplência estava acertada há tempos com Marcelo Maluf.

Fizemos um acordo de cavalheiros no qual me senti contemplada ao ajudar na destinação de emendas e tendo a garantia de poder assumir até mesmo antes de Marcelo, que demonstrou todo o seu desprendimento.

Jaime renunciou e me ligou, com toda a hombridade que lhe cabe, para explicar seus motivos. Nisso, eu perguntei se poderia contar com o seu apoio para viabilizar o meu nome para a vaga do Senado, tendo recebido uma resposta positiva comecei a viabilizar apoio e estrutura.

Porém, mesmo a imprensa e muitos líderes do grupo terem defendido o meu nome como sendo natural por estar na suplência e por ser a renovação e mudança que é o objetivo da Coligação Coragem e Atitude Para Mudar, em nenhum momento, participei das discussões.

Quando apresentei minha carta de renúncia ao Tribunal Regional Eleitoral, sequer havia sido informada de que estaria compondo a chapa do agora candidato ao Senado, Rogério Salles. E eu também recebi com surpresa, a informação de que ocupava a 2ª suplência também nesta chapa, sem ter sido inserida no processo de discussão, questionada ou procurada.

Quando disse ao jornal A Gazeta de que a candidatura de Salles seria laranja, chapa branca ou tampão, foi porque a jornalista me informou que durante a coletiva para anúncio de Salles ao Senado, Percival Muniz, prefeito de Rondonópolis disse que eu estava pleiteando um espaço que nunca foi meu. Neste cenário, a única conclusão que me coube foi a de que o nome da deputada Luciane Bezerra incomodaria demais em uma chapa majoritária, pois sabem que eu disputaria de igual para igual.

Eu fui excluída do processo em que meu nome figurava como uma das principais interessadas. A alta cúpula da coligação definiu tudo em nome de todos. Quero dizer aqui, que eu continuo na coligação e a minha mágoa pessoal, não irá atrapalhar um projeto muito maior que eu considero ser o melhor para Mato Grosso. E o melhor para Mato Grosso continua sendo o senador Pedro Taques para o governo.

Eu me senti magoada e não escondi isso de ninguém, porque antes de ser política, eu sou humana. E não preciso de subterfúgios para me comunicar com aqueles que acreditam em mim.

Muitos me questionam qual será o meu futuro político. É claro que a minha insatisfação tem uma relação direta com isso, afinal, muitos já davam como encerrada a minha vida pública. Mas não é isso o que eu desejo. Eu desejo serenidade e calma para analisar todo o contexto, todos os recentes fatos, até mesmo para estar bem comigo mesma.

E com isso, irei sim pensar em uma candidatura para à Câmara Federal como fui convidada agora, depois de minha renúncia, pela coligação. Não farei nada por impulso, mas sim porque acredito que é possível fazer o Brasil um país melhor. Só entrarei em uma disputa para vencer, para fazer diferente e mostrar a vocês, quem é a deputada Luciane Bezerra.

Não houve benefício algum com a minha renúncia, não houve interesses escusos como muitos veículos de comunicação tão pobremente querem anunciar mesmo sem informar da onde inventam estas notícias. O que houve foi uma pessoa que cansada de estar excluída de um processo, tornou sua insatisfação pública.

Agora, peço que vocês que me conhecem, possam combater estas informações inverídicas a meu respeito. Todo o porque da minha insatisfação está contido nestas linhas e espero de coração, que cada um que ler esta mensagem, possa compreender os meus motivos e rechaçar de uma vez por todas, essa pecha de traição que quiseram me imputar. Isto não existe.

Eu continuarei lutando por Mato Grosso, e ninguém poderá calar a minha vontade de fazer o melhor e de transformar o mundo na casa que todos queremos ter.

Obrigada,

Luciane Bezerra.





Fonte: Olhar Direto

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