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Economia
Sábado - 16 de Agosto de 2014 às 16:08

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O governo da Argentina rejeitou nesta segunda-feira a ameaça de um juiz dos Estados Unidos de ser declarada em desacato por não ter obedecido uma sentença a favor dos fundos especulativos, conflito que provocou um bloqueio judicial de um pagamento milionário da dívida pública.

O chefe de gabinete, Jorge Capitanich, reiterou ainda o apelo da presidente Cristina Kirchner ao presidente americano, Barack Obama, para que intervenha no que o país sul-americano interpreta como violação de sua imunidade soberana. "Em um país soberano como o nosso, não existe o desacato, e sim que se está violando a imunidade soberana do país", disse Capitanich.

O juiz federal americano Thomas Griesa advertiu na sexta-feira a Argentina sobre a possibilidade de ser declarada em "desacato" se o país insistir com "declarações falsas e enganosas" sobre o julgamento com os fundos, que provocou em 30 de julho um 'default' seletivo no pagamento de US$ 539 milhões.

A decisão de Griesa ordena o país a pagar US$ 1,3 bilhão em dinheiro, 100% da dívida com os fundos NML e outros litigantes, chamados no mundo financeiro de "abutres".

Griesa fez a advertência em reação aos anúncios publicados pela Argentina nos jornais New York Times e Wall Street Journal, nos quais nega ter entrado em 'default' e aponta o magistrado como responsável pelo fato de que os proprietários de bônus não possam receber os US$ 539 milhões depositados na conta do fiduciário Bank Of New York Mellon.

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"É preciso perguntar a Griesa para que explique", respondeu Capitanich a um jornalista que questionou sobre o significado do desacato.





Fonte: Terra

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