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Policia MT
Domingo - 14 de Setembro de 2014 às 11:12

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Um homem de 41 anos foi preso acusado de aliciar menores por redes sociais ou aplicativos de celular. Ele foi flagrado pelo pai de uma das vítimas, que é detetive particular e estava disfarçado de policial civil, e também pela Polícia Militar (PM). O genitor também foi detido por falsidade ideológica. Ambos casos ocorreram no final da tarde de sexta-feira (12), no bairro Água Limpa, em Várzea Grande.

Conforme informações, o suspeito Paulo Roberto Muller, de 41 anos, combinou com o filho do detetive, de 17 anos, e com o amigo de 14 anos, pelas redes sociais a se encontrarem no estacionamento de um supermercado da região. Nas conversas registradas e apreendidas pela polícia, foi constatado que o homem prometia dinheiro em troca de relações sexuais com os menores. Na ocasião, ele chegou a oferecer de R$ 50 a R$ 100 aos menores.

A polícia foi acionada para dar o flagrante no suspeito. Ao chegarem ao local, se depararam com um homem vestido com a camisa da Polícia Judiciária Civil (PJC) que, ao ser indagado sobre a identificação, o mesmo teria afirmado que não seria possível no momento, pois estava prestes a dar um ‘flagrante’ no aliciador e pediu distância da guarnição para que ela não atrapalhasse a ‘ação’.

Ao lado de uma equipe de TV, o falso policial civil abordou o, então, suposto aliciador e pediu apoio da guarnição em seguida. No entanto, o pai de um dos garotos foi surpreendido com a voz de prisão por falsidade ideológica, após se identificar ao suspeito como policial e usar um distintivo de detetive particular para intimidá-lo.

Na delegacia, o aliciador negou o crime e disse que todas as provas, como cópias das conversas na internet, eram ‘montagens’. Questionado sobre o porquê de estar no mercado, no momento da abordagem, ele afirmou que iria fazer compras e que era mera coincidência.

Já o detetive particular, em depoimento, ressaltou que planejou a ação na intenção de pegar o suspeito que teria aliciado o filho menor de idade.

Paulo Roberto Muller vai responder pelo crime de exploração sexual de vulnerável e o detetive, pai de uma das vítimas, por falsidade ideológica.





Fonte: Do GD

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