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Segunda - 15 de Setembro de 2014 às 17:16

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O fato de o vice-prefeito de Rondonópolis, Rogério Salles (PSDB), candidato ao Senado pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, receber mais de R$ 15 mil em sua aposentaria como ex-governador, contraria seu discurso na defesa da ética e da moralidade. A tese é sustentada pelo seu principal concorrente, deputado federal Wellington Fagundes (PR), candidato ao Senado pela coligação ‘Amor à Nossa Gente’, que, antes, denunciou supostas irregularidades em vendas de ações da Cemat.

Embora tenha uma renda considerável por ser produtor rural, Salles recebe a aposentadoria de ex-governador, por ter ficado oito meses como governador, em 2002, quando sucedeu o então governador Dante Martins de Oliveira, no comando do Palácio Paiaguás.

Salles consta na folha de aposentados e pensionistas do Estado com um vencimento que, atualmente, é de R$ 15.083,79. É a chamada ‘aposentadoria especial’. Pelas contabilidade da Secretaria de Estado de Administração (SAD), Salles já recebeu algo em torno de R$ 2 milhões em salários.

E é justamente a aposentadoria de Salles está se transformando no combustível para a sequência do embate eleitoral na corrida ao Senado. Isso porque a questão ética tem pautado, em verdade, os debates entre os candidatos.

Nesse contexto, no acirramento da disputa pelo Senado, Wellington Fagundes pegou a família e foi ao cartório para deixar aberto o sigilo bancário e fiscal para quem queira fazer qualquer averiguação. Salles mantém o discurso ético, mas ainda não adotou procedimento idêntico.

No vale tudo eleitoral, a briga de Fagundes com Salles está muito mais ‘animada’ do que a que envolve os candidatos ao governo de Mato Grosso. Todavia, cada candidato responde somente pela sua própria história.





Fonte: Do GD

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