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Quinta - 18 de Setembro de 2014 às 07:54

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Escultura em memória das vítimas da chacina conhecida como Massacre do
Escultura em memória das vítimas da chacina conhecida como Massacre do "Beco do Candeeiro" do artista plástico Jonas Lima Corrêa Neto

Após 16 anos, o PM aposentado Adeir de Souza Guedes Filho será julgado pela “chacina do Candeeiro”, como ficou conhecido o assassinato de três adolescentes no centro de Cuiabá ocorrido em julho de 1998 no centro de Cuiabá. O julgamento está marcado para hoje, a partir das 14 horas pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá presidido pela juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira. O PM responde pelo crime em liberdade. A defesa do advogado informou que não há provas contra seu cliente.

O militar foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado – recurso que dificultou a defesa por parte das vítimas e motivo torpe, além de uma tentativa de homicídio, pois um dos garotos sobreviveu.

No dia 10 de julho de 1998, os adolescentes Adilei Araújo, então com 13 anos, Reginaldo de Magalhães (conhecido como Nado) 16, e Edgar de Almeida, 12, foram baleados na cabeça. Nado foi executado com cinco tiros de pistola disparados de perto.

Adilei e Edgar chegaram a ser levados para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSC) onde morreram no dia seguinte. Edilson escapou e ajudou a Polícia a esclarecer o crime apontando os suspeitos.

Conforme o MP, os menores foram executados com tiros de pistola usada pelo suspeito para atirar contra quatro menores de idade que estavam na via. Os três adolescentes assassinados viviam nas ruas e seriam dependentes químicos. O que conseguiu fugir também seria morador de rua.

Um pedreiro e um acusado de tráfico de drogas chegaram a ser presos por suspeita de participação no crime, mas foram soltos por falta de provas. Na ocasião, um deles chegou a ser preso, mas o garoto sobrevivente não o reconheceu.

As investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa chegaram até o terceiro suspeito que é o policial militar. O PM foi denunciado como executor do assassinato cerca de cinco anos depois das mortes. Nesse tempo, o PM aposentou e, como se trata de réu solto, teve que aguardar a prioridade da Justiça que são os réus presos. 





Fonte: Do DC

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