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Sexta - 19 de Setembro de 2014 às 11:13

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Viaduto da Sefaz: obra segue bloqueada por mais de 40 dias, sem início dos trabalhos
Viaduto da Sefaz: obra segue bloqueada por mais de 40 dias, sem início dos trabalhos

Interditado há mais de 40 dias pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, por precisar de obras de reforço em sua estrutura, o Viaduto da Sefaz, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, ainda não teve as obras iniciadas.

O tráfego sobre o elevado, que custou R$ 18 milhões, foi bloqueado no dia 6 de agosto, após seis meses de uso, quando foram detectadas falhas nos blocos de fundação da obra e na estrutura “tipo caixão” do elevado, por falta de materiais como concreto e aço.

Segundo relatório apresentado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), as falhas implicam em risco à população, caso a obra continuasse a ser utilizada.

Tony Ribeiro/MidiaNews

Canteiro de obras foi montado no local, mas escoramento ou reparos não foram iniciados O Consórcio VLT já deu início à preparação do canteiro de obras sob o elevado, mas, segundo uma fonte, as construtoras – Santa Bárbara e CR Almeida – dependiam da apresentação do projeto de reforço à Secopa e demais órgãos fiscalizadores, antes do início dos trabalhos, para que todos tivessem conhecimento do que será executado.

A discussão sobre a reforma também estaria em torno da reorganização do trânsito na região, que já vem registrando longos congestionamentos após o fim do corte no canteiro central que fazia uma espécie de “cruzamento” da Avenida do CPA com a Avenida Juliano Costa Marques (lateral do Pantanal Shopping).

A previsão é de que os serviços de reforma impliquem na necessidade de suspensão do trânsito sob o Viaduto da Sefaz – ou redução do fluxo de veículos –, o que implicará em rotas alternativas para quem segue do Centro para o CPA ou sentido contrário, bem como quem utiliza a via para acesso ao Centro Político e Administrativo (CPA).

No entanto, até o momento, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU), responsável pelo fechamento do canteiro central por ocasionar o “trancamento” das duas avenidas, afirma não haver uma discussão em curso para reabertura oficial do desvio.

A interdição

De acordo com o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, a obra precisará ficar interditada por aproximadamente 120 dias (4 meses), quando serão executados o detalhamento da reestruturação e os serviços necessários.

O Consórcio informou na época, por meio de assessoria, que os custos para reparo na obra serão integralmente assumidos pelas empresas, sem ônus ao Governo do Estado.

As obras do VLT são executadas pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

Além da implantação do modal – com a fabricação dos carros e trilhos (todos já entregues) –, o projeto prevê a execução de estações e terminais, além de obras de arte (viadutos, pontes e trincheiras) ao longo dos dois eixos do VLT: CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, totalizando 22,2 km.

Dentre essas obras, já foram liberadas para uso as obras dos viadutos da UFMT, MT-040 e Sefaz, além da Trincheira do KM Zero.

O Viaduto da UFMT foi o primeiro a apresentar falhas de execução, posteriormente corrigidos, nos pilares de sustentação da obra.

Na sequência, com apenas duas semanas de uso, a obra apresentou problemas de acabamento, com aparecimento de pedaços de isopores, rachaduras e “vácuos” na passarela de pedestres.





Fonte: Midia News

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