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Internacional
Quarta - 01 de Outubro de 2014 às 19:52

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O anuncio foi feito pelo Pentágono, na noite dessa terça-feira (30), horas depois de o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) ter divulgado a informação sobre o caso de um paciente em tratamento em um hospital de Dallas, no estado do Texas.

Segundo o porta-voz do Pentágono, John Kirby, os militares serão enviados nas próximas semanas. Cerca de 700 soldados, além de engenheiros e militares, devem ser deslocados para a capital da Libéria, Monrovia, até a segunda quinzena de outubro.

Eles irão se juntar aos 200 homens que já estão na região e depois serão enviados mais reforços, até que se complete o contingente total de 3 mil militares que o governo dos Estados Unidos prometeu para ajudar em obras de infraestrutura e instalações hospitalares e sanitárias.

Em setembro, o presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou o projeto de enviar cerca de 3 mil soldados à Libéria para fornecer apoio logístico na luta contra a epidemia, considerada a mais grave desde o aparecimento do vírus em 1976.

O número de mortos já ultrapassou 3 mil, cerca de metade dos 6.5 mil casos registrados pela Organização Mundial da Saúde.

Os 700 soldados já enviados, que fazem parte da 101ª Divisão Aerotransportada, vão instalar um quartel-general na Libéria, dirigido pelo general Gary Volesky, que vai substituir, no fim de outubro, o atual chefe da missão, o major-general Darryl Williams.

Kirby adiantou que os militares estavam na Libéria para apoiar as outras agências civis dos Estados Unidos que participam da luta contra a epidemia. O Pentágono reforçou que seus soldados não vão ter contato direto com pessoas infectadas pelo vírus.

O paciente americano — que não teve a identidade revelada — contraiu o vírus durante viagem a Libéria. Ele regressou no dia 20 de setembro e assim que apareceram os sintomas procurou um hospital. O ebola só é transmissível a partir da fase infecciosa, quando os sintomas se manifestam.





Fonte: EFE

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