Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica MT
Quinta - 02 de Outubro de 2014 às 07:19

    Imprimir


No último programa exibido no horário eleitoral gratuito do rádio e da TV, o ex-governador José Rogério Salles (PSDB), candidato ao Senado pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, foi punido pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso com a perda de dois minutos. Seu tempo foi concedido como ‘direito de resposta’ para o deputado federal Wellington Fagundes (PR), candidato pela coligação ‘Amor à Nossa Gente’, na propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

A decisão deixou mutilado o último programa do candidato tucano e foi proferida pelo juiz Paulo César Alves Sodré, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que concluiu que Rogério Salles apresentou “inverdades” contra Fagundes, com a finalidade de tentar confundir os eleitores. A punição a Salles contou com parecer favorável do Ministério Público Eleitoral.

O magistrado considerou que o candidato do PSDB fez “afirmações falsas” contra seu adversário e praticou “crimes contra a honra” de Wellington Fagundes. Segundo a decisão, Wellington foi vitima de “frases injuriosas e difamatórias” quando Salles tentou ligar, sem provas, o parlamentar aos problemas relacionados a obras da Copa do Mundo. Outra inverdade de Salles contra Wellington decorre da acusação de que ele estaria trabalhando pela divisão de Mato Grosso.

Para o juiz eleitoral, “não se pode tolerar” que no âmbito de uma contenda eleitoral candidatos “lancem mão a expedientes que exponham a dignidade e a honra do seu oponente sem um mínimo de lastro probatório”. Para a Justiça, Salles teve “nítida intenção de macular” a imagem de Wellington “de homem probo e honesto”.

“São duas inverdades, lamentáveis para quem se diz democrata, vergonhoso para quem diz que seguiu Dante de Oliveira. Meu adversário trouxe ao programa eleitoral invenções apenas para tentar enganar o eleitor. Mas a verdade está posta, provada e nos foi concedido esse direito de resposta” – disse Fagundes, que garantiu que vai exigir o cumprimento da decisão judicial. “O eleitor precisa saber quem falta com a verdade”.

Wellington fez questão de destacar que, ao longo do tempo, sempre lutou pela integração de Mato Grosso, com a busca de recursos para obras importantes nos municípios. Sobretudo, os mais carentes, que sofrem com falta de infraestrutura. "Sempre procurei ver o cidadão em primeiro lugar, atenuar suas dificuldades, com busca de verbas de Brasília, seja com emendas ou trabalhando o próprio Orçamento. E creio que estamos conseguindo porque os números das pesquisas nos colocam em primeiro lugar na preferência" - frisou.

Esta é a quinta vez que a Justiça Eleitoral pune Salles por propaganda eleitoral com conteúdo ilegal contra Fagundes. Na segunda-feira, 29 de setembro, a Justiça Eleitoral cortou parte do programa eleitoral do candidato do PSDB. A medida também atingiu os programas de Rui Prado, do PSD, e de Gilberto Lopes Filho, do PSOL. O único programa mantido na íntegra foi o de Wellington Fagundes.

Para Lucien Pavoni, a decisão do juiz Paulo Sodré contempla os aspectos de uma campanha limpa, estabelecida na Resolução do Tribunal Superior Eleitoral, que regulamenta a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. “O eleitor, de forma alguma, pode ser vítima de campanhas odiosas, campanhas que faltam com a verdade” – frisou. Segundo ele, a campanha de Wellington Fagundes foi baseada na construção de idéias, procurando criar na opinião publica uma mensagem positiva, de um político que busca o melhor para a população.

As respostas de Wellington às acusações de Salles foram apresentadas no programa eleitoral desta quarta-feira, 1 de outubro.



Dia do Idoso

Wellington Fagundes enalteceu a comemoração do Dia do Idoso, nesta quarta-feira, 1º de outubro. Ele recordou os avanços na legislação brasileira que garante os direitos para cerca de quatro milhões de idosos. “Fico muito feliz que os avanços nas leis de proteção aos idosos, inclusive o Estatuto do Idoso, criado por minha iniciativa há exatos 23 anos, em 1991, quando apresentei projeto de lei na Câmara que criou a Política Nacional do Idoso”, observou o parlamentar do PR.

O projeto de lei 323/91, apresentado por Wellington Fagundes, sugeriu a criação, no âmbito do Ministério da Ação Social, do Conselho Nacional de Assistência Social, que teve como principal meta formular a Política Nacional de Assistência ao Idoso (PNAI). O projeto de Wellington foi vinculado à outra proposta que tramitava no Senado e aprovado, virando a Lei 8.842/94, que dispõe sobre a PNAI e criou o Conselho Nacional do Idoso. Esta lei é precursora do Estatuto do Idoso.





Fonte: Olhar Direto

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/402272/visualizar/