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Segunda - 20 de Outubro de 2014 às 19:16

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Ilustração mt.gov,br

Um inquérito administrativo foi instaurado pela Delegacia Fluvial de Cuiabá para apurar o acidente envolvendo o empresário Thiago Rockenback, 32 anos, que está desaparecido desde o sábado (18) a tarde, após cair de uma moto aquática no lago de Manso (a 86 km de Cuiabá). A informação é do comandante do capitão de corveta, Alessandro Maia Nonato, comandante da Delegacia Fluvial de Cuiabá. De acordo com o tenente-coronel Ruberval Alexandre de Barros, comandante do CRI e 1º Batalhão Bombeiros, na terça-feira (21) três equipes, totalizando nove homens, irão retormar as atividades. 

O comandante da Delegacia da Marinha informou que as buscas ao jovem foram suspensas nesta segunda-feira com o anoitecer e somente serão retomadas às 7h da manhã de terça-feira (21), considerando o perímetro gigantesco alvo da ação. Duas embarcações da Marinha, além de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e o helicóptero do Comando Impendente de Operações Aéreas passaram o dia percorrendo trechos do lago (que possui mais de 430 km²).

Como a área é dantesca, ele afirmou que com ajuda das forças de segurança pública o perímetro já verificado vem sendo mapeado por GPS. “Da Marina do Jair e fizemos recorte frontal do Morro do Chapéu, com auxílio da aeronave”.
Sem valor penal, ele citou que o procedimento para investigar o episódio foi aberto. “Já instaurei para apurar fatos pertinentes à navegação. Ela não tem o viés penal. E, paralelo a esse inquérito, com toda certeza, os órgãos de segurança irão instaurar outros procedimentos a cerca desse acontecimento”, esclareceu.

Segundo o comandante, a Marinha do Brasil vem auxiliando (desde o recebimento do chamado da ocorrência às 15h de domingo) o trabalho de buscas.

Para ele, há possibilidades de que o empresário esteja vivo. “Todos estamos empenhados nas buscas. Quanto mais tempo se passar as possibilidades vão diminuindo. Rogo a Deus que encontremos esse empresário e que tudo volte à normalidade. Nós nos preocupamos com a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e a prevenção da poluição hídrica”, afirmou.

Quanto às críticas tecidas por meio da mídia social com relação à demora no atendimento por parte da Marinha, ele preferiu se abster de comentar o assunto, pontuando que “a Marinha trabalha intensamente e as pessoas tem o direito de falar o que querem. Mas foi a Marinha quem fez o reboque das embarcações (lancha e moto aquática .

Ele ainda rechaçou a informação de que não existe a fiscalização das embarcações e seus condutores. ‘Não possuímos uma edificação, mas contamos com apoio de várias marinas e nesse final de semana, no sábado mais de 40 embarcações fiscalizadas”. Segundo ele, o trabalho é intensificado considerando que aos finais de semana o público apresenta crescimento exponencial.

O empresário desapareceu nas águas do Manso depois de tentar salvar uma amiga que havia caído de uma moto aquática. Ele estava em uma lancha acompanhado de outra colega, que também pulou na água para auxiliar a jovem. As duas garotas conseguiram chegar às margens de uma ilha onde foram resgatadas por uma embarcação somente no domingo (19).

Para o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), tio de Thiago, o momento é de extrema tensão para a família. Ele declarou ao Olhar Direto que Thiago há mais de dez anos frequentava o lago e sempre adotava os procedimentos de segurança para navegação.





Fonte: Olhar Direto

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