Radicalismo e medo: série de ataques levanta suspeitas de crescimento do terrorismo no Canadá Dois policiais foram mortos em dois ataques seguidos, mas ainda não se sabe se há relação
O tiroteio no Parlamento em Ottawa, que aconteceu na última quarta-feira (22), deixou o povo canadense assustado e confinado dentro de casa.
Um homem ainda não identificado atacou um policial em frente ao Memorial Nacional de Guerra e depois correu para dentro do Parlamento, onde estava, inclusive, o primeiro-ministro Stephen Harpen.
Durante a ação policial, que contou com centenas de profissionais, o suposto atirador foi morto dentro do prédio público. Logo em seguida, o governo canadense confirmou também a morte do policial atingido.
O governo dos Estados Unidos disse que ainda era cedo para afirmar que o atentado é de origem terrorista, entretanto, o Canadá vem enfrentando uma série de confrontos com radicais islâmicos.
O ataque contra o Parlamento aconteceu um dia depois da morte de um canadense convertido ao islamismo que tentou atropelar dois policias à paisana. Martin Couture Rouleau, de 25 anos, jogou o carro contra dois policiais, e depois de matar um, foi assassinado pelo outro.
De acordo com o jornal CBC News, do Canadá, amigos de Rouleau sugeriram que o ataque do jovem contra os policiais foi uma resposta ao chamado do grupo radical EI (Estado Islâmico) para que radicais islâmicos agissem como "lobos solitários" em países ocidentais, promovendo ataques individuais.
Logo após o incidente, o Canadá elevou o nível de ameaça terrorista no país. O status era "baixo" e migrou para "médio", depois da morte de Rouleau.
Nem o governo canadense, nem a polícia ainda se pronunciaram sobre a identidade do atirador.
Comentários