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Quarta - 29 de Outubro de 2014 às 21:29

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O senador Blairo Maggi discursoiu, esta tarde, na tribuna do Senado, analisando as eleições e considerando que o paós foi passado a limpo. "Amplos debates foram feitos; ideias inovadoras surgiram; tivemos a exposição das mazelas administrativas; a recomposição de forças políticas; testemunhamos um show de participação por parte da população via mídia digital”, disse o parlamentar, que ficou fora do processo eleitoral em Mato Grosso e limitou-se apenas a gravar mensagens para o horário eleitoral ao senador eleito Wellington Fagundes (PR) e declarar que apoiou Dilma (que em Mato Grosso perdeu nos dois turnos para Aécio Neves).

Ao parabenizar o novo governador, Pedro Taques, Blairo desejou sucesso e sugeriu que, com determinação, o estadista mantenha Mato Grosso nos trilhos do ‘progresso e desenvolvimento’.

Ele avaliou que o cenário eleitoral mostrou um Brasil menos acomodado e mais participativo. O senador lembra que a presidente Dilma foi vencedora nos números, mas a realidade demonstra que, a partir de janeiro do próximo ano, o que prevalecerá será a força fundamental do diálogo com a sociedade e seus segmentos organizados. “Acabou a política do amém e percebo o início de uma ampla discussão nacional, com prioridade para reforma política e o fim da reeleição para cargos executivos”, ansiou.

Outro grande desafio para o novo governo, em sua análise, será superar os entraves burocráticos gigantescos que ainda existem. ‘É a famosa guerra do papel que tem derrotado governo após governo’, lembra.

Maggi alerta que será preciso reunir amplos esforços para superar a burocracia que se impõem à administração pública. Para ele, somente dessa forma será possível atingir as ambiciosas metas em infraestrutura.

Sobre Aécio Neves, Blairo reconheceu o favoritismo do que considerou uma ‘vivaz metade do país’, fato que, contribuiu para que a corrida eleitoral 2014 se tornasse histórica. Para o senador, a vitória de Aécio em 11 estados mais o Distrito Federal sinaliza um desejo de mudança que impera no Brasil. E que, segundo cita, deverá servir de roteiro para o novo mandato da presidente Dilma. ‘Foram mais de 51 milhões de votos em todo território nacional, contra 54,5 milhões obtidos pela presidente Dilma. Uma disputa democrática e acirrada até os últimos momentos de apuração das urnas demonstrando que as pessoas anseiam por mudanças sim’, comparou.





Fonte: Só Notícias com Alana Casanova

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