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Politica MT
Quinta - 30 de Outubro de 2014 às 08:12

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O grupo de parlamentares que devem fazer oposição ao governador eleito Pedro Taques (PDT) vai se reunir na próxima semana, pela primeira vez após as eleições. A principal pauta do chamado grupo dos 13 é a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa.

Mesmo sendo a maioria na Casa de Leis, o grupo sabe que está fragilizado diante do poder de barganha que os aliados de Taques terão por comandar o Executivo estadual.

Um pré-candidato à presidência do Legislativo é o deputado Walter Rabello (PSD). O parlamentar afirma que acredita que o grupo deve resistir e seguir unido até a votação que vai escolher os comandantes do Legislativo.

Para ele, é uma questão de tempo ainda, tendo em vista que a eleição só deve acontecer no próximo ano. “De repente, nós podemos ter uma surpresa aí na Mesa”, afirma.

Segundo ele, o PSD segue firme no propósito de seguir junto ao grupo dos treze.

No entanto, mesmo sendo a primeira reunião dos parlamentares da nova oposição, os deputados já devem chegar com pensamentos bem distintos. O que pode não ser benéfico neste momento.

O PR é um exemplo da divisão no grupo. Na semana passada o deputado Emanuel Pinheiro (PR) fez duras críticas ao presidente regional da legenda, deputado federal e senador eleito Wellington Fagundes, que teria anunciado o nome de Mauro Savi (PR) para a disputa da Mesa.

O presidente da legenda rebateu alegando que ninguém mais colocou o nome à disposição. A sigla republicana elegeu cinco deputados estaduais e tem a maior bancada na Assembleia. Porém, o grupo está dividido.

Savi tenta manter a dobradinha com Romoaldo Junior (PMDB), presidente em exercício da Casa. O peemedebista, por sua vez, já falou sobre a necessidade de se manter o consenso na Casa.

Segundo Romoaldo, a divisão dos grupos é não boa para o início de legislatura. Há 20 anos não há uma grande disputa pela mesa diretora da Assembleia Legislativa. Desde que o deputado José Riva (PSD) entrou na Casa ele se alterna com outros parlamentares no comando da Mesa.

Sem Riva, Romoaldo destaca que o melhor é começar a nova legislatura e o novo governo sem rompimentos e sem crise, para que o governador eleito consiga fazer as reformas que foram propostas durante a campanha eleitoral.

INTERFERÊNCIA – Pedro Taques já anunciou que não deve fazer interferência na eleição da mesa diretora. Sempre que questionado, Taques lembra o episódio em que foi candidato ao comando do Senado e na noite anterior à votação tinha o apoio de 29 senadores, mas na hora em que os votos foram apurados apenas 18 optaram pelo pedetista, por conta da interferência do Palácio do Planalto na eleição. No entanto, pediu para que os deputados eleitos em seu arco de aliança sigam unidos na eleição da Mesa





Fonte: Do DC

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