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Economia
Sexta - 31 de Outubro de 2014 às 19:42

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Depois do aumento dos juros decidido pelo Banco Central (BC), a próxima medida do governo deverá envolver o preço dos combustíveis. As expectativas do mercado são de que o Conselho de Administração da Petrobras decida, durante reunião, pelo aumento de 4% a 5%, em novembro. O último foi em igual mês, em 2013, de 4% para gasolina e 8% para o diesel. Caso isso se confirme, será a segunda medida impopular do governo dias após o resultado do segundo turno da eleição presidencial. A primeira foi o aumento da Selic de 11% para 11,25% ontem durante reunião do Copom.

Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, mais importante do que alterar os preços é o governo “apontar para uma política clara de reajustes”, que impeça que os valores voltem a ficar defasados. Ele também espera por uma alta de preços hoje, mas acha que a tendência mais forte é de que, em vez de direcionar a elevação da receita à estatal, o governo opte por ressuscitar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

Dia 15 de outubro, Guido Mantega, ministro da Fazenda reconheceu que, embora o preço da gasolina no Brasil esteja, atualmente, maior do que nos Estados Unidos, ainda pode haver reajuste do combustível. Ele destacou que a decisão cabe à Petrobras.

“Havia defasagem e agora não há. O preço da gasolina está mais alto, então a Petrobras está ganhando com isso. Mas isso não significa que não haverá aumento. Isso é uma decisão da empresa”, disse o ministro, ao ser perguntado por jornalistas, na chegada ao Ministério da Fazenda.

Nova política de preços

A Petrobras submeteu ao seu Conselho de Administração uma nova política de preços, que prevê reajustes automáticos e periódicos de combustíveis, conforme a necessidade de alinhamento com os valores praticados no mercado internacional.

A metodologia está sob análise do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e demais membros do conselho da estatal, e deverá ser aprovada ou rejeitada até 22 de novembro, quando está prevista a próxima reunião dos conselheiros.





Fonte: G1, O Estado de Minas e Agência Brasil

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